sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Oração de Ano Novo

http://ministeriosrbc.org
Deus, nosso Senhor, os tempos de hoje, de ontem e do futuro estão em tuas mãos.
Tu és o Senhor sobre todos os tempos. E agora, quando chega o fim de mais um ano, quero agradecer-te por tudo o que eu recebi de ti. Agradeço pela natureza, pelo ar, pela água, pelas frutas, pelos cereais, por todo o alimento que me foi concedido no ano que está chegando ao fim. 
http://noemysuzana.blogspot.com.br/
Agradeço por meus familiares, amigos, amigas, colegas de trabalho e tantas outras pessoas que cruzaram  meu caminho e me foram valiosas e me ajudaram a viver. Agradeço por todo trabalho realizado, por toda ajuda recebida, por todos os gestos de solidariedade que pude realizar nos dias passados. Mas também quero pedir perdão por minhas falhas, meus pecados, minhas injustiças praticadas, por minhas faltas, por meu desamor com as pessoas. Ouve minha oração e renova tua bondade e misericórdia comigo e presenteia-me um ano novo com tua graça e com tua proteção. Concede-me um ano com saúde, paz, amor e alegria. Dá-me a tua bênção e orienta-me nos caminhos da vida nos novos dias que virão. Amém



Oração extraída do Livro Orações, P 45

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Natal

Presépio do Chile 

Jesus nasceu. Na abóbada infinita 
 soam cânticos vivos de alegria; e toda a vida universal palpita
dentro daquela pobre estrebaria...
Não houve sedas, nem cetins, nem rendas
no berço humilde em que nasceu Jesus...
Mas os pobres trouxeram oferendas
para quem tinha de morrer na cruz.
Sobre a palha, risonho e iluminado
pelo luar dos olhos de Maria,
vede o Menino-Deus, que está cercado
Presépio da Tanzânia 
dos animais da pobre estrebaria.
Nasceu entre pompas reluzentes;
na humildade e na paz deste lugar.
Assim que abriu os olhos inocentes,
foi para os pobres seu primeiro olhar.
No entanto, os reis da terra, pecadores,
seguindo a estrela que ao presépio os guia,
vem cobrir de perfumes e de flores
o chão daquela pobre estrebaria.
Sobem hinos de amor ao céu profundo:
Presépio do Peru


Homens, Jesus nasceu! Natal! Natal!
Sobre esta palha está quem salva o mundo,
quem ama os fracos, quem perdoa o mal.
Natal! Natal! Em toda a natureza
há sorrisos e cantos, neste dia...
Salve Deus da humildade e da pobreza,
nascido numa pobre estrebaria.

Olavo Bilac (1865-1918)







 Texto extraído do Livro Celebrar Natal em família e comunidade, P.71
APROVEITE A PROMOÇÃO DO LIVRO POR R$ 5,00 

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Natal

Presépio do Equador: feito em biscuit


Natal é tempo de reflexão, 
é tempo de se aproximar do presépio,
 de se deixar inspirar por Maria e José, 
de adorar o Deus-menino 
como reis do oriente 
e de cantar de alegria como os anjos do céu.




Presépio do Haiti: peças em argila



Tire um tempo neste Natal 
e se aproxime do presépio...
Nele você encontra a fonte 
da esperança e do amor:
Jesus Cristo, o Deus –menino, 
o Emanuel, Deus conosco 
o Príncipe da Paz 
o Caminho, a Verdade e a Vida!


Feliz tempo de Natal!!!


Texto estraído do Livro presente Natal é Cristo que vem,
contra-capa

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Advento é tempo de preparação


http://cleofas.com.br/



De abrir caminhos para o Deus- criança.
É estar disposto a ajudar um irmão
E a irmã encher de esperança.
Advento é tempo  de avaliação,
De unir caminhos e acertar as estradas.
É tempo certo pra pedir perdão e perdoar, seguindo de mãos dadas.

http://presentesdenatalweb.com.br/



Advento é tempo de transformação,
Mudar caminhos para um mundo novo.
É ver que o amor de Deus é doação, 
e a novidade é para todo o povo.
Advento é tempo de decoração,
Florir caminhos, aplainar colinas.
Encher de amor e luz o coração para espalhar nas noites natalinas.

Viva o tempo de Advento!



Texto extraído do Livro Celebrar Natal em família e comunidade, P.42

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Somos anjos uns aos outros

http://cariridesaojoao.blogspot.com.br
   Nas últimas décadas, muitas pessoas não ousavam pensar que realmente pudessem existir anjos. Imaginar anjos e confiar em sua existência não combinava com o espírito esclarecido dos tempos modernos. E se, por acaso, alguém falasse de anjos, queria com isso dizer, na maioria das vezes, que as pessoas poderiam tornar-se anjos uns aos outros.
    Por muitos anos, essa afirmação me acompanhou que expressava de forma bastante original o que eu sentia e pensava: “Somos anjos de uma asa só. Precisamos nos abraçar se quisermos voar”.
    Anjos de uma asa só – uma bela imagem para nossa situação. Uma imagem que nos adverte do risco de afundar na solidão: Procura um parceiro. O abraço lhes dará forças redobradas. O que um não alcança sozinho, dois trabalhando em conjunto conseguem. Até mesmo aquilo que parece humanamente impossível: desprender-se do solo, alçar voo, flutuar sem o peso da gravidade. Quando dois se abraçam, também isso é possível.
http://luizcarlosbrasileirochaves.blogspot.com.br/
   Ainda considero muito expressiva a imagem do anjo de uma asa só. Porém, ao mesmo tempo, fico feliz que, além desses anjos, também existem os outros, os verdadeiros anjos. Eles são algo bem diferente do que duas pessoas se abraçando e juntas se erguendo. Existem momentos em que pessoas podem tornar-se algo como anjos para outras, mas, em última análise, continuam sendo simplesmente pessoas ou “um ensaio de tração sobre duas pernas”, como o teólogo judeu Pinchas Lapide caracterizou o ser humano. Segundo a Bíblia, o ser humano foi feito “um pouco menor do que os anjos” (Sl 8.5), mas foi feito de pó e ao pó voltará.
    Assim, o ser humano está com os pés na terra, para a qual voltará, mas seu espírito sabe, ao mesmo tempo, de sua origem divina: feito à imagem de Deus, mas pó da terra; preso à terra, mas aspirando ao céu.
    Anjos de verdade não estão presos à terra. Suas asas, que lhes são atribuídas desde tempos longínquos, expressam exatamente isso. Anjos têm passos leves, movem-se pé ante pé. Não passam por cima das coisas, mas flutuam. Não são pesados, mas rápidos. As asas são a imagem que expressa tudo isso.




Texto extraído do Livro Confiar em Anjos, P 14 e 15

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

ALGUMAS "SAIAS JUSTAS" NAS REDES SOCIAIS


http://blog.curriculum.com.br/
    Uma das primeiras demissões ocasionadas pelo mau uso da internet provavelmente tenha sido a do designer Heather Armstrong. Em 2001, ele começou a escrever seu blog e, no ano seguinte, foi demitido por falar mal de seus colegas de trabalho. Uma adolescente inglesa de 16 anos ficou famosa no Facebook por descrever com detalhes sua rotina "chata" na empresa Ivell Marketing & Logistics. Pois essa chatice lhe rendeu sua demissão três semanas após ser admitida.
   Liza tornou-se famosa na Web por contar a seu pai, por engano, via SMS, sobre sua primeira relação sexual. A mensagem na realidade era para sua melhor amiga. O advogado Craig Dale tornou-se um homem público quando um e-mail com uma proposta indecente a uma advogada se espalhou pela internet. Ele propôs uma "amizade colorida" à colega, chamando-a de "gostosa" no texto. Por sua vez, a advogada reencaminhou o e-mail a todas as suas colegas solteiras, que foi se espalhando, e o desastre instalado.
http://www.paraibaurgente.com.br/
   Um funcionário da The Great Marquee enviou uma mensagem ofensiva para um casal dizendo que os seus planos de casamento eram "baratos, horríveis e de mau gosto" e disse a esses clientes que não se encaixavam no perfil da "alta classe" da empresa. O e-mail foi publicado pela mídia. A empresa se desculpou publicamente e o funcionário, demitido. Uma funcionária da Warehouse desabafou indevidamente numa rede social que seu trabalho era "ruim" (para não traduzir ao pé da letra o termo que ela utilizou  e que trabalhar até tarde era coisa de "gay" como a administração.
  O Brasil, país do futebol e do carnaval, também pode ser considerado o país das redes sociais. Segundo os resultados de uma pesquisa feita pelo Instituto Nielsen Online, 80% dos internautas brasileiros visitaram redes ou blogs no último ano. Muito além da média mundial. O Brasil está acima da média em penetração; em número de horas navegadas, dos que editam perfil, dos que fazem blogs; em quantidade de amigos, enfim, em quase todas as medidas possíveis. O brasileiro gasta em torno de 23h12min por mês na internet!


Texto extraído do Livro Violência & Internet, P. 49

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

REDES SOCIAIS - COMO UTILIZAR?


 
http://empreendedorismoms.wordpress.com
   É preciso que você tenha critérios na utilização das redes e analise qual é o objetivo com as suas postagens de ideias, pensamentos ou sugestões. Não é porque a internet é um espaço aberto que você deve abastecer uma página com qualquer tipo de informação. Afinal, ali estão nossos amigos, família, chefes, políticos, jornalistas, colegas de trabalho, enfim, uma enorme quantidade de pessoas e profissionais que fazem parte das nossas vidas. Nada adianta você ter uma ferramenta dessas e não saber usá-la. Por isso, estamos colocando aqui algumas dicas que podem parecer insignificantes, mas que, se utilizadas de forma correta, vão lhe dar mais tranquilidade na internet.
 - Tenha cuidado com o que você fala principalmente com o que você coloca sobre os outros. Não esqueça que é um espaço público.
  - Não finja ser quem você não é. Graças ao rastreamento de IPs (Internet Protocol - indica o local de um determinado equipamento), muitas pessoas acabam sendo reveladas, e você pode acabar tendo problemas legais. Mentir é diferente de omitir; afinal você tem todo o direito de divulgar ou não as informações que desejar.
   -Defina um objetivo e um público-alvo. Quem são os amigos ou as comunidades das quais quer participar. Antes de se cadastrar em uma rede, é importante definir claramente:
http://mariscoventania.blogspot.com.br/
a) Que tipo de dados você vai compartilhar.
b) Se você vai usar dados pessoais e profissionais em uma mesma rede ou não.
c) Se você vai utilizar essa rede apenas para assuntos pessoais, familiares ou profissionais.
d) Se você vai deixar configurado para que qualquer pessoa veja seus dados ou não.
e) Se qualquer pessoa poderá adicioná-lo ou se ficará vinculado à sua aprovação.
f) Qual a frequência de acessos que você fará.
   - Separe fotos pessoais e públicas. Use dois ou mais sites de compartilhamento para diferentes tipos de fotos. Por exemplo, como sugestão, para fotos de amigos use o Facebook, para fotos em geral use o Flickrs. Use senhas seguras e diferentes. Não utilize nunca a mesma senha para mais de uma rede, pois, se de alguma forma alguém conseguir roubá-la, essa pessoa terá acesso a toda a sua vida social virtual. Isso vale para suas contas de e-mail e também para qualquer outro tipo de acesso que exija senha. Procure usar letras e números.
http://www.meionorte.com/
 - Tenha cuidado ao escolher seu endereço eletrônico (nome de domínio). Isso pode ajudar na sua localização e identificá-lo de forma clara e definitiva. Cuide para não usar nomes que possam dificultar ou acabar com a sua reputação; eles podem ser adequados para uma rede de compartilhamentos de fotos, mas um desastre em uma rede relacionada ao seu trabalho.
  -Aprenda a rejeitar e ser rejeitado. Aceitar todos os convites de amizade é como abrir as portas da sua casa e permitir que qualquer pessoa entre e saiba o que está acontecendo, além de poder causar o mesmo desconforto aos seus amigos. Você também poderá ser rejeitado algumas vezes, fique tranquilo!
  - Respeite o propósito e o formato das comunidades das quais você faz parte.
  - Aprenda a rejeitar e ser rejeitado. Aceitar todos os convites de amizade é como abrir as portas da sua casa e permitir que qualquer pessoa entre e saiba o que está acontecendo, além de poder causar o mesmo desconforto aos seus amigos. Você também poderá ser rejeitado algumas vezes, fique tranquilo!
  - Respeite o propósito e o formato das comunidades das quais você faz parte.
  - Compartilhe o que é bom. Afinal, um dos objetivos das redes sociais é este: trocar informações úteis, dicas, matérias, sites, blogs - "poste!"
  - Muito cuidado ao clicar em links recebidos, eles podem levá-lo a outras páginas que contenham verdadeiras pragas virtuais. E não acredite em todas as mensagens que você receber. Em caso de dúvida, confirme se pertence realmente a um dos seus amigos de fato.



Texto extraído do Livro Violência & Internet, P. 43 a 49

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

REVISTA NOVOLHAR - NOVEMBRO e DEZEMBRO 2012

Pense antes de agir
KAREN BERGESCH
   A vida deve ser vivida intensamente! Isso significa, de acordo com um pensamento virtuoso, pensar antes de agir. Lembro de uma frase constantemente repetida por minha mãe em minha infância: "Você deve pensar antes de falar!" Compreendi essa frase bem mais tarde, e ela continua grava- da em mim. Hoje, tenho a liberdade de estendê-la para a compreensão do conceito de virtude.
   Virtude e pensar antes de agir! O mundo que desejo não só para mim, mas também para outras pessoas estejam elas próximas ou não. De forma alguma, a ação virtuosa coloca-se como um idealismo deslocado. Onde e possível viver virtude? Um exemplo encontra-se na atitude de dar suporte a questões de cunho ecológico: separar o lixo, levar a própria sacola ao supermercado, usar mais o transporte coletivo, consumir produtos ecologicamente recomendados. Outro exemplo e respeitar as leis de transito: não dirigir embriagado, obedecer à sinalização e não passar da velocidade recomendada. Ainda podemos falar das relações profissionais e afetivas. No trabalho, procurar cumprir as tarefas, chegar no horário, não alimentar fofocas, tratar bem a todos. Na vida afetiva, ser sincero, honesto e não agir com violência.
   Atitudes virtuosas refletem o cuidado e a valorização da própria vida. Para quem não esta acostumado, parece uma tarefa difícil, pesada. Ou será que significaria pegar a vida em suas próprias mãos e tornar-se autônomo em um período em que ha liberdade de escolha? Assim como Emanuel Kant afirma: "Você deve, por isso você pode". O filosofo busca resgatar a força interior na tomada de decisões. Ou seja, toda decisão e toda ação possuem uma motivação anterior.
   Essa motivação pode ser a decisão de cuidar e respeitar a vida, aprendendo também com os marcos colocados pelos antepassados. Viver virtuosamente significa trilhar o caminho da felicidade e da liberdade. Inicie por um conselho: Pense antes de agir!


*KAREN BERGESCH e teologa e ministra da IECLB e atua no Departamento para a America Latina da Igreja da Alemanha em Hamburgo

Revista Novolhar, P.22 e 23, edição Novembro e Dezembro 2012

Confira todas as edições já publicadas! Visite o site...
http://www.novolhar.com.br/

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Composição em Sol menor: variações sobre o envelhecer



http://blogdounicom.blogspot.com.br

   O envelhecimento está se tornando um assunto amplamente discutido nos meios científicos, nas igrejas e nos órgãos governamentais e previdenciários. De um lado, há quem veja no aumento do número de pessoas idosas um dos mais sérios problemas a serem equacionados pelas gerações futuras. No âmbito familiar, o assunto pode se tornar bastante polêmico, especialmente quando envolve questões relacionadas com o cuidado da pessoa idosa. 
   Mas a velhice sempre foi e sempre será uma questão vista e experimentada de diferentes formas. Cerca de 2.500 anos atrás, um filósofo egípcio já dizia: “A velhice é o maior dos infortúnios que pode atingir o ser humano”.
   No tocante à subjetividade do idoso, respectivamente, à forma como a própria pessoa idosa vive e experimenta o processo de envelhecimento na própria pele, não existe consenso. De um lado, temos no Brasil um contingente cada vez maior de pessoas idosas que dispõem de uma aposentadoria e de recursos financeiros que lhes permite pagar um bom plano de saúde, praticar esportes, participar de eventos e viajar. Ainda assim, também dentre a classe média, encontramos idosos que chegam “à velhice sobrecarregados pelo peso da culpa e com uma sensação de fracasso” . A convicção de que administraram mal sua vida, que tomaram decisões equivocadas nos negócios, no casamento, na educação dos filhos ou na escolha da profissão pode tornar-se motivo de desgosto e de depressão. 
http://vivaclubepoa.blogspot.com.br/
   Há pessoas idosas que não tiveram muitas opções na vida e entendem que por isso não conseguiram realizar seus sonhos. Chegam a manifestar que gostariam imensamente de ter uma nova chance de poder recomeçar. Encontramos também pessoas idosas que, resignadas, se dão conta de que a vida está chegando ao fim e têm a triste sensação de não terem realmente vivido. Outras permanecem presas ao passado, melancólicas, deslocadas no tempo, sem família e sem guarida, encostadas em lares e ancionatos e cheias de saudade dos tempos passados.
   Sabemos que cada um de nós tem o seu ritmo e o seu jeito muito especial e próprio de envelhecer. Eis que "cada qual precisa encontrar por si o caminho para esta arte de envelhecer". 
   O fato de sermos idosos não precisa significar que estejamos abdicados da esperança. Nesse sentido, adquirem uma significação muito profunda estas palavras do apóstolo Paulo: "Ainda que o ser humano exterior desfaleça em nós, o ser humano interior se renova a cada dia" (2Co 4.16). 

Texto extraído do Livro Sombras da Alma  
Tramas e Tempos da Depressão, p.239 a 242

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O vale da sombra da morte: destino de todo ser humano

   Há poucas certezas na vida de cada ser humano. Uma delas, porém, é a de que a morte é o destino final de cada um de nós. Por todos os lados o indivíduo é instado a tomar consciência da sua finitude, percebida não só pela certeza da própria morte, mas atestada pela morte das pessoas que fazem parte de seu círculo de convivência.
http://radicalteens.wordpress.com/2011/08/31/chorando/
    O que talvez alguns não percebam é que, quanto mais se interdita o tema da morte no discurso do cotidiano, por temer o desconforto que o tema pode causar, tanto mais força e poder a morte acabará tendo sobre quem a reprime. A tentativa onipotente de negar a morte se configura numa forma equivocada de esconder a impotência, vulnerabilidade e fragilidade humanas.
http://thaisbelomamede.blogspot.com.br/2011/12/cruz.html

   No meio religioso a morte também é, por vezes, tabuizada. Cristãos são levados a crer que temer a morte, se angustiar ou chorar a perda de familiares seria um ato de falta de confiança plena em Deus ou a não aceitação do amor divino, visto que a Bíblia afirma que “o amor divino expulsa o medo” (1 João 4.18).

   Portanto, não há como embelezarmos a morte ou tirarmos dela o seu “aguilhão”. Mesmo a fé em Deus não elimina por completo a tristeza, angústia, medo e dor que sentimos diante da morte, seja da nossa própria ou de quem amamos. O próprio Jesus Cristo, em sua humanidade plena, além de chorar pela morte de seu amigo Lázaro, deu mostras de tais sentimentos ao afirmar, próximo de seu sofrer e morrer no Calvário: “Pai, se possível, afasta de mim esse cálice” (Mateus 26.39). 

   Tal como diz Lifton: “Não existe amor sem perda. E não existe superação da perda sem alguma experiência de luto. Não ser capaz de vivenciá-la é ser incapaz de entrar no grande ciclo de vida humano [...]”



Texto extraído do Livro Sombras da Alma 
Tramas e Tempos da Depressão, p. 224 e 225

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http://www.editorasinodal.com.br/produto.php?id=519




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O CARINHO É VITAL PARA O BEM-ESTAR DOS FILHOS

http://www.passarelakids.com.br/

   Acariciar os filhos é tão importante quanto alimentá-los. O ser humano necessita do carinho constante e cálido, demonstrado por meio de carícias, tanto como necessita de alimentos para desenvolver-se fisicamente de forma saudável.
   Os beijos, os abraços e as expressões verbais de carinho são talvez o meio mais poderoso para demonstrar os sentimentos de amor aos nossos semelhantes.

   Os filhos, que precisam contar com a garantia de que os pais os amam, beneficiam-se imensamente em todas as idades com o carinho. Um generoso contato físico com os filhos, acompanhado de respeito e dedicação por parte dos pais, é uma forma ideal de fortalecer sua auto-estima, enriquecer sua valorização pessoal, promover sua estabilidade emocional e alimentar seu coração com bons sentimentos.
     Nunca é tarde para começar. O carinho é o meio ideal para acrescentar qualidade e intensidade às nossas relações afetivas, e amar intensamente é viver intensamente.
            Quando damos um beijo ou um abraço ou fazemos um carinho num filho aflito, qualquer que seja sua idade, estamos lhe dando muito mais do que um consolo. Estamos lhe proporcionando algo essencial para seu desenvolvimento físico e emocional saudável: o contato físico humano.
http://hypescience.com/
            Os afagos, os beijos, os abraços ou outras formas brincalhonas de contato físico por parte dos pais, irmãos e outras pessoas próximas da criança expressam muito mais do que amor. A estimulação por meio do tato é uma necessidade fundamental do ser humano, vital durante a infância, mas também fundamental ao longo da vida.
            O tato é o primeiro sistema sensorial que a criança desenvolve. Antes de amadurecerem os sistemas visuais ou auditivos, o tato é a forma por meio da qual os bebês têm seu primeiro contato com o mundo exterior e é assim como os recém-nascidos começam a estabelecer vínculos com aqueles que os rodeiam.


Texto extraído do Livro O desafio de Crescer com os Filhos 
de Angela Marulanda   
P. 66 e 69




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.http://www.editorasinodal.com.br/produto.php?id=82





quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Para compreender é necessário amar

   Entre a compreensão e o amor existe um vínculo tão estreito, que nunca se sabe onde termina um e começa o outro, qual é a raiz e qual o fruto. Quem ama compreende, e quem compreende ama. Quem se sente compreendido sente-se amado, e quem se sente amado confia em ser compreendido.
http://pendrove.blogspot.com.br/2012/05/por-que-usamos-alianca.html


    É necessário que uma pessoa se sinta fortemente amada para que possa se abrir sobre algum segredo íntimo, muito carregado de emoção: por exemplo, uma experiência estranha que viveu um dia e que lhe parecia uma intervenção misteriosa de Deus; ou algum sonho ideal que alimenta no fundo de seu coração o sentimento de um chamado interior, de uma missão que deve cumprir no mundo. Parecia-lhe que jamais ousaria falar com ninguém, por medo de parecer ridículo ou orgulhoso. E eis aí, de repente, sem saber bem por que, encontrou uma atmosfera tal que pôde revelar seu segredo. Foi emocionante. Mas é muito raro. Mil temores coíbem-nos de fazer confidências profundas. Há, por exemplo, simplesmente o medo de chorar. Mas, sobretudo, o medo de que o outro não avalie toda a importância de que essa lembrança ou esse sentimento se revestem para nós. Que ferida, então, se essa abertura pungente esbarrar em um ouvido distraído ou zombador, incapaz de compreender a importância que têm!
  http://umpoemadevezemquando.blogspot.com.br/
                                           
   Então o matrimônio se converte em grande aventura, em descobrimento contínuo ao mesmo tempo de si mesmo e do cônjuge, uma ocasião cotidiana para ampliar seu horizonte, para aprender algo novo da vida, do ser humano, de Deus. É por isso que Deus disse nas primeiras páginas da Bíblia: “Não é bom que o homem esteja só”. O homem, aqui, significa o ser humano. O ser humano tem necessidade de comunhão, tem necessidade de um companheiro, de um verdadeiro encontro; tem necessidade de compreender o outro e de sentir-se compreendido por outrem.

http://olharemversoseinversos.blogspot.com.br/
   É preciso ter coragem para encarar todos os problemas que a adaptação completa de duas pessoas traz consigo. Os seres humanos são muito diferentes uns dos outros.
  É uma verdade que salta à vista. Todavia, poucas pessoas querem realmente admiti-la, sobretudo quando se trata de sua esposa ou esposo. Que tem outros gostos, outras atitudes, outras aspirações, isso é considerado, à primeira vista, um desafio, uma repreensão, uma ofensa, uma provocação. São as mesmas reações que vemos nos pais quando descobrem em seus filhos adolescentes tendências que eles reprovam enfaticamente. Chegar a compreender que o cônjuge é muito diferente da gente exige, pois, uma caminhada considerável. 


Texto extraído do Livro
Para melhor compreender-se no matrimônio de Paul Tounier
P. 27 a 34 

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A ampulheta



http://www.fotosearch.com.br/
   Somos egoístas quando queremos prolongar a qualquer custo a vida de quem não queremos ver partir. A vida vai dando sinais de que é hora de fechar as cortinas e nós insistimos que não. Pedimos “bis” como se tivéssemos o poder sobre o tempo, sobre os dias, sobre o sopro que nos habita. Ficamos pasmados diante da ampulheta – a vida do outro que está dando sinais de querer deixar cair o último grão de areia. Queremos fazer a areia voltar para o lado de cima, ou chacoalhar a ampulheta para que tudo comece novamente. Mas nem uma coisa nem outra é possível. Então pedimos que médicos liguem nossos amados a dezenas de fios e tubos. Em alguns casos, já não há mais como reter a vida, mas somente adiar a morte. Se aquela pessoa que autorizamos “entubar” pudesse nos pedir algo, será que ela realmente aprovaria ficar indefinidamente inconsciente e ter suas funções vitais administradas por máquinas? Amar é poder reconhecer que fazemos parte de um grande mistério – a vida –, e saber se despedir faz parte desta vida. Mas isso pode ser assustador.
   Nesses momentos, faz ainda mais sentido o que Deus manda o profeta Isaías dizer ao rei Ezequias, quando este estava gravemente doente: “Eu vi as tuas lágrimas” (Isaías 38.5). Mas Deus não somente vê as lágrimas, ele promete consolo: “Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas”. Essa é a promessa do próprio Deus (Apocalipse 21.4).

   Algumas vezes, no entanto, parece difícil sentir nossas lágrimas sendo enxugadas pelo próprio Deus. É como estar em uma caminhada de muitos quilômetros numa noite escura, sem lua cheia, e cansados para segurar uma lamparina, uma vela ou uma lanterna para alumiar o caminho. É preciso aceitar que outra pessoa possa, por algum tempo, auxiliar. E assim é que Deus nos alcança: através dessas muitas outras mãos que nos encontram.
    Na escuridão, na dor, no choro que não quer parar, sempre parece que o Deus de que tanto nos falam está longe demais, é forte para os outros, mas não para nós. Então é preciso que sejamos tocados por muitas mãos benfazejas para compreender que é ali, em nossa fraqueza, que começamos a reencontrar nossa força. É através dessas mãos que Deus nos alcança quando estamos fracos demais para encontrar a fonte da força que ele colocou dentro de cada um – o sopro divino em nós, o fôlego de vida.
   E depois de algum tempo, quando nos permitimos sair do silêncio profundo da tristeza e começamos a entender melhor, pelo menos um pouco melhor, o que aconteceu, será possível perceber que, na verdade, Deus não se calou diante da nossa dor, nem se afastou. Ele apenas respeitou a nossa necessidade de silêncio.



Texto extraído do Livro Eu vi as Tuas Lágrimas de  

Vera Cristina Weissheimer
P. 22 e 23


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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

AS REPERCUSSÕES DA INTERNET NA FAMÍLIA COM FILHOS ADOLESCENTES


   Como as famílias percebem e administram o uso da internet pelos adolescentes? É preciso refletir qual o papel da família na transmissão de modelos educativos adequados aos filhos até mesmo na forma de utilizar a internet. Nesse sentido, são preocupantes os dados de pesquisas publicados a respeito de como se estabelece o uso da internet no âmbito da família. 


   No contexto brasileiro, 87% dos jovens internautas investigados pela SaferNet/Brasil revelaram não haver nenhum tipo de restrição de uso da internet. Desses, 53% já tiveram acesso a conteúdos agressivos, que eles consideravam impróprios para sua idade. Essa pesquisa teve a participação de 1,4 mil crianças, adolescentes e progenitores. Nesse grupo, 64% dos jovens e crianças possuem internet em seu próprio quarto. 
   Quanto ao tempo de utilização, 77% referem não ter limite de uso. Entre eles, 38% dizem já ter sido vítimas de algum tipo de agressão ou humilhação (ciberbullyng) e 10% afirmam ter sofrido chantagem on-line.
  Diante disso, o cuidado que os pais comumente têm com a proteção dos filhos frente ao desconhecido, advertindo-os de que “não falem com estranhos”, está cada dia mais difícil de exercer. Conforme assinala o filósofo polonês Zygmunt Bauman, em tempos de internet, falar com estranhos tem se tornado algo muito comum, pois está preconizando uma nova forma de habitar o mundo globalizado.
  Os pais necessitam descobrir e recriar novos meios de controlar a utilização da internet para conseguir exercer a função de cuidado e proteção, tão antigos e necessários na educação dos filhos.




Texto extraído do Livro  Adolescência e Comunicação Virtual
P.  24


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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

REVISTA NOVOLHAR- SETEMBRO e OUTUBRO 2012

A família: uma aliada
por Paula de Oliveira
   
O MODELO DE FAMÍLIA MUDOU, Ε AS MULHERES NÃO TÊM MAIS TEMPO PARA ACOMPANHAR OS FILHOS. QUAL SERIA O PAPEL A SER DESEMPENHADO PELOS PAIS Ε RESPONSÁVEIS EM RELAÇÃO À ESCOLA?

   Ante as mudanças na sociedade, com tantas informações e avanços tecnológicos, é possível observar uma inversão de papéis e valores, em que a família ganha uma nova configuração. Percebe-se um novo modelo econômico, cultural e social, com o acesso ilimitado a informações, crianças e adolescentes sendo vistos como consumidores cada vez mais cedo e o surgimento de novas referências.
   A mulher conquista cada vez mais seu lugar no mercado de trabalho, os pais não têm mais tempo para acompanhar os filhos como antes, a criança também muda e, consequentemente, o aluno e a escola.
   “Os pais passam pouco tempo com os filhos. Essa nova configuração de família acaba por atribuir à escola o papel de educar", afirma a psicopedagoga Carla Silva Barbosa, 43, mãe de três filhos e ex-diretora do Colégio Objetivo. "Esse novo cenário, família-escola-aluno, precisa ser revisto. Cada vez mais se faz necessário estreitar essa relação entre os pais e a escola, pois a falta dela traz consequências diretas na educação e na qualidade de vida de nossas crianças.”
  Ε ο fato se comprova. Segundo pesquisa realizada na Faculdade de Educação (FE) da Universidade de São Paulo (USP) pela psicanalista Mariana de Campos Pereira Giorgion, a escola vê os pais como ausentes e distantes no aprendizado dos filhos. Por outro lado, os familiares também sentem dificuldade para aproximar-se do contexto escolar. A pesquisa, realizada com familiares e alunos de escolas públicas, conclui que o distanciamento dos pais do cenário escolar pode até refletir, por exemplo, no letramento das crianças, prejudicando o aprendizado. Por isso a necessidade de haver um profissional nas unidades de ensino que trabalhe as relações entre estudantes, escola e familiares.
   "A escola também está mudando. Já existem discussões sobre a permanência da criança em tempo integral nas escolas; é o reflexo do padrão familiar contemporâneo", afirma a psicopedagoga Carla Silva Barbosa, "mas não é esse o caminho para resolver a questão. Pois a família acaba esperando da escola e do Estado um tipo de educação que, na verdade, deveria ser dado em casa. Precisamos ajudar a discutir esse espaço da infância, adolescência, família, escola e sociedade".
   Ε como mudar o padrão atual da relação entre a família e a escola? São necessárias vontade e paciência, pois a ação precisa ser bilateral, conjunta e contínua. Por exemplo, os professores e gestores da educação podem realizar eventos que envolvam os pais na escola, que os tornem coautores do processo educativo, em que se sintam valorizados e responsáveis por sua parte no processo. "A família precisa empenhar-se, estar mais disponível e aberta a essa nova realidade e necessidade que se apresenta no mundo de hoje.Também é importante que os pais reforcem os valores e conhecimentos trabalhados na escola. Ε vice-versa", aconselha a psicopedagoga Carla Barbosa, que como mãe e educadora conhece bem esse cenário.
   Várias outras ações podem ser desenvolvidas em conjunto, e a escola pode inclusive solicitar a participação dos pais para ministrar oficinas na escola sobre artesanato, culinária, criando um cenário de integração.
   A consciência é praticamente unânime entre os profissionais de educação de que a participação da família na vida escolar dos filhos é uma grande aliada do bom desempenho acadêmico. A escola não deveria viver sem a família, e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o melhor futuro para o filho, o educando e, automaticamente, para toda a sociedade. "Temos que aprender novos caminhos para sensibilizar as famílias. É preciso estreitar essa relação, pois todos querem a mesma coisa", ensina Carla.



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