sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Programa “Comida boa na Rádio” apresenta dicas práticas e informações sobre agroecologia



O Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA) lançou no dia 14 de setembro mais uma iniciativa da campanha Comida Boa na Mesa – o programa Comida Boa na Rádio.


O programa é uma iniciativa da Secretaria Geral da IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) e da Federação Luterana de Diaconia/CAPA, que traz informações gerais sobre agroecologia, além de dicas técnicas e o "faça você mesmo". 

O lançamento aconteceu em São Leopoldo/RS, durante a reunião entre a Presidência, os Pastores e as Pastoras Sinodais, Presidentes, Tesoureiros e Tesoureiras Sinodais da IECLB, com a participação da Secretaria Geral. 
A cada semana, um novo assunto será abordado, com a indicação de material de apoio. 

Os programas estarão disponíveis para download e são de livre uso, desde que citada a fonte - Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA) e Fundação Luterana de Diaconia (FLD). 

 



Os programas serão postados semanalmente, e poderão ser acessados através deste link: 

Para saber mais, clique aqui .

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Ingo Wulfhorst, autor de "Cura e Fé: Merecimento ou dádiva de Deus?", participa de eventos de lançamento do seu livro

Na última semana, o autor do livro “Cura e Fé: Merecimento ou dádiva de Deus?”, Ingo Wulfhorst, esteve presente em uma série de eventos promovendo sua obra. Em Santo Ângelo/RS, onde ele atuou como pastor da IECLB de 1968 a 1977, no centro evangélico da Igreja do Relógio, ocorreu uma palestra sobre o tema. Além da palestra, Ingo concedeu duas entrevistas às rádios Santo Ângelo e Sepé Tiaraju;  e o jornal “A Tribuna” publicou uma reportagem destacando a obra e falando da trajetória do autor.
Reportagem no jornal "A Tribuna", de Santo Ângelo, de 14, 15 e 16 de setembro de 2018


No domingo, na Paróquia de Portão/RS – IECLB, Ingo participou do Dia da Família da comunidade Martin Luther, em Rincão do Cascalho, onde realizou uma palestra sobre o tema.
Convite para evento "Dia da Família", na Comunidade Martin Luther em Portão

Na próxima segunda-feira, 24/09, a partir das 20h, Ingo participará do programa “Direto ao Ponto”, que é transmitido pela Rádio União FM de Novo Hamburgo (105.3) e Pelotas (99.9) e apresentado por Heitor Meurer e Vilnei Varzim.

Programa "Direto ao Ponto" com Ingo Wulfhorst irá ao ar no dia 24/09 às 20h


No dia 30/09, no templo da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em São Leopoldo – IECLB (Rua Osvaldo Aranha, 450 – Centro - São Leopoldo/RS), será o lançamento oficial do livro, coordenado pela Editora Sinodal com o apoio da comunidade local. O lançamento inicia com culto de ação de graças, às 9h30min. Em seguida, haverá sessão de autógrafos com o autor. Convidamos você para este evento! 

Lançamento oficial do livro acontece no dia 30/09 na Igreja do Relógio, em São Leopoldo, às 9h30min



Convidamos você a participar!




Quer conhecer mais sobre o livro? Clique aqui!


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Conversa com José Carlos Pereira, autor de "Sonhos para sonhar juntos"


Olá!

Boa tarde! Dando continuidade às conversas com autores e autoras, trazemos a entrevista com José Carlos Pereira, teólogo e autor do livro "Sonhos para sonhar juntos: Reflexões para revisar a vida", publicado recentemente pela Editora Sinodal. Confira a entrevista na íntegra: 

José Carlos Pereira

Você tem vários livros e artigos publicados. O livro Sonhos para sonhar juntos: Reflexões para revisar a vida é a primeira publicação com a Editora Sinodal. Como surgiu esta parceria?
R. Conheço a Editora Sinodal faz bastante tempo, mas a parceria surgiu recentemente, depois que eu apresentei uma proposta de publicação, na área da antropologia bíblica, mas o editor disse já ter uma obra publicada naquela linha e me propôs outro texto, nos moldes dos que eu tinha publicado numa página web, que unia fatos da vida com a realidade social. Assim, preparei algo no estilo de crônicas, com textos curtos sobre a vida, mas com referências e iluminações bíblicas e o apresentei. Ela foi aprovada e agora está sendo publicada a obra “Sonhos para sonhar juntos: reflexões para revisar a vida”. Espero que ela seja a primeira de uma série.
Vivemos numa sociedade imediatista, em que muitas vezes apenas o título de um texto é lido, conclusões são tiradas sem muito refletir. Em sua obra, você propõe a publicação de 34 reflexões que servem para revisar a vida e tornar as pessoas melhores. Como textos de reflexão, que exigem tempo do leitor e da leitora, podem contribuir num mundo em que tudo ou quase tudo parece ser imediato?
R. Eu ainda acredito na leitura de textos impressos, livros e artigos, e vejo que ainda há muita gente que lê, apesar de predominar características do mundo virtual, onde tudo é mais rápido e resumido. Um procedimento mais aprimorado, através da leitura paciente e reflexiva, ajuda formar a consciência crítica e a ampliar os olhares e os pontos de vista. E é esse o objetivo desta obra: despertar o interesse pela leitura. Por essa razão eu busquei preparar textos relativamente curtos e prazerosos, onde o leitor, depois de ler um texto, vai querer ler outro e outro até o final da obra. Esse tipo de obra me atrai e, como leitor que também sou, quis preparar algo do gênero, de modo que despertasse o interesse pela leitura. Assim, nesse mundo do imediato, textos breves pode representar um bom começo para o leitor adentrar em obras mais densas e longas. Eu acredito que a pessoa que ler um texto deste livro vai querer ler todos os outros, e no final ela estará bem melhor do que começou, porque os textos propõem ao leitor revisar a vida, começando pelo pensamento.
Qual é a importância da reflexão em sua vida?
R. Eu valorizo muito a reflexão. É ela que nos ajuda a ter clareza dos caminhos a trilhar, dos procedimentos a tomar. A reflexão muito contribui para um pensamento articulado e também para o equilíbrio da vida. Quando essa reflexão vem fundamentada em textos bíblicos, e em máximas eternas, como é o caso dessa obra, ela potencializa ainda mais esse fator, desenvolvendo a espiritualidade do leitor, e isso contribui e muito para vida.
Pedimos que você, como autor, destaque um dos textos publicados para que o leitor e a leitora possam sentir um “gostinho” desta obra.
R. De acordo com o momento que estamos vivendo, sugiro o texto “ver o mundo com novos olhares”. Penso que é disso que precisamos num momento de descrédito político e de tantas coisas que levam a muitos a desacreditarem não apenas na política, mas no ser humano. Olhar o mundo e as coisas com um novo olhar, um olhar mais acurado, resultado de reflexão, é o que esse texto propõe.
Suas considerações.
R. Estou feliz por essa obra ter sido publicada. Acredito que ela vai trazer mais leveza a vida dos leitores. Agradeço a Editora Sinodal por publicá-la. É uma forma de contribuir com a vida, tornando-a mais prazerosa, porque é isso que uma boa leitura propõe. Quem ainda não conheceu a obra, procure conhecê-la. Ela ficou linda por dentro e por fora. Vale à pena!

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Até a próxima!


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Conversa com Ingo Wulfhorst, autor de "Cura e fé: merecimento ou dádiva de Deus?"

Olá!

Hoje, para dar sequência à série de conversas com autores e autoras, trazemos a entrevista com Ingo Wulfhorst, pastor da IECLB e autor do livro "Cura e fé: merecimento ou dádiva de Deus?". 

Pastor Dr. Ingo Wulfhorst


Convidamos você a ler esta entrevista e conhecer um pouco mais sobre a obra, publicada pela Editora Sinodal:

Como surgiu a ideia de escrever este livro, sobre um assunto que é tão sensível para ser discutido, tanto no meio popular como no meio científico?

A gestação do livro “Cura e fé” foi um longo processo no meio popular e científico. Num bairro operário, há quase 50 anos, perguntaram-me durante um estudo bíblico: “Porque Jesus cura através da expulsão de demônios e muitas vezes cura sem expulsar demônios?” Auscultamos o Novo Testamento, continuei a pesquisar e respondo a pergunta no segundo capítulo do meu livro.
Durante decênios vivenciei cura e fé durante o meu trabalho pastoral e acadêmico, e este assunto foi um dos três eixos da minha tese de doutorado. Realizei muitas palestras em comunidades, em cursos de pós-graduação e várias vezes solicitaram publicar um livro sobre o assunto. Relutei, porque é um tema muito sensível e multifacetado. Mas a minha esposa Dorothea e o meu amigo pastor Robson Luís Neu da Editora Sinodal animaram-me com preciosas sugestões, e aos 74 anos de idade elaborei este meu décimo livro.

A questão do título do livro, se a cura acontece por merecimento ou é uma dádiva de Deus, provoca uma reflexão sobre o tema.

Na época de Jesus Cristo a doença era interpretada como pagamento de pecados pessoais e merecido castigo de Deus. Eram considerados impuros e, por isso, em muitos casos, excluídos da convivência religiosa e social. Em oposição total a esta interpretação, Jesus cura, perdoa os pecados e salva, por graça de graça, incluindo os excluídos novamente na convivência religiosa social. Cura, perdão e salvação são dádivas de Deus. Isto é um escândalo inaceitável para os líderes religiosos; eles conseguem que Jesus seja condenado à morte. O que significa isto para nós hoje? Respondo esta pergunta no primeiro capítulo do livro e cito uma parte de um testemunho de um cadeirante: “Hoje de manhã, no culto, eu experimentei uma cura e libertação bem diferente e maravilhosa ao ouvir que Deus não está me castigando com minha doença ou colocando minha fé à prova por ser cadeirante. Agora eu estou curado de sentir-me pagando meus pecados por não poder caminhar. Eu achava que eu não merecia o amor de Deus por ser cadeirante. Agora eu sei que Deus tem um amor muito especial e muita misericórdia exatamente para mim. A palavra de Deus, conforme o apóstolo Paulo, me confortou muito hoje de manhã e vai me acompanhar sempre: A minha graça lhe basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. Estou bem animado e terei força para continuar a servir a Deus na comunidade e onde eu puder, pois agora sei que como cadeirante sou amado por Deus!”.

Você acredita que pensar positivamente, aceitar a si mesmo e ter fé/confiança em Deus pode evitar doenças e auxiliar no processo de cura de uma enfermidade?

Sim, está comprovado cientificamente que a espiritualidade vivenciada numa comunidade religiosa tem influência positiva sobre a saúde e auxilia na cura de uma enfermidade, por exemplo:
  • Quem frequenta semanalmente o culto, lê a Bíblia e ora em casa, apresenta 40% de risco menor de sofrer hipertensão, e o perigo de sofrer uma isquemia cerebral ou um enfarto fica reduzido.
  • Quanto mais religioso é um paciente, tanto mais depressa ele se recupera de depressões oriundas de cardiopatias, isquemias e outras doenças crônicas.
  • Quem participa regularmente do culto tem maior imunidade.
  • Para pacientes de doenças mentais, que frequentam o culto com seus familiares, o risco de serem novamente internados é sensivelmente mais reduzido.

O livro traz entrevistas sobre a relação entre cura e fé, sob diferentes perspectivas. Quais são as principais lições que podemos levar destas entrevistas?

Eu aprendi que, além dos exames preventivos da medicina acadêmica, é fundamental a prevenção e a manutenção da saúde através da medicina natural. Vale a pena ler as entrevistas sobre cura e dicas concretas para a prevenção, não somente a nível pessoal, mas em termos comunitários numa igreja do cuidado. O aspecto comunitário é muito importante para não incorrermos no erro de querer usar a fé como um remédio. Por isso trabalho no primeiro capítulo o inter-relacionamento entre fé cristã e cura. As entrevistas testemunham que Deus continua a curar e fazer milagres hoje através da medicina natural e acadêmica.
Na entrevista com uma psicóloga é ressaltado que a espiritualidade e a fé favorecem o perdão no sentido de facilitar a libertação de sentimentos negativos e desafetos, devolvendo a ambas as partes o direito de ser livre e feliz. O perdão pode curar a alma e também agir terapeuticamente sobre o corpo, quando conseguimos desamarrar o nó de mágoa e rancor através do perdão.
No final do livro temos entrevistas muito preciosas de pessoas que não foram curadas, respondendo à pergunta “E se eu não fui curado?”.

Se você tivesse que resumir sua obra em uma frase, qual seria?

Por graça e de graça Jesus cura algumas pessoas como sinal concreto do despontar do Reino de Deus, no qual não haverá doença nem morte, e ele nos convida a participar da missão curadora e salvífica de Deus.

O que significou para você trabalhar com a Editora Sinodal?

Foi muito bom trabalhar com uma equipe muito eficiente. Objetividade e, ao mesmo tempo, amabilidade. Valeu!


Gostou?

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Até a próxima!



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Testemunho: Sr. Ronaldo Ribas fala da importância do "Castelo Forte" em sua vida

O Sr. Ronaldo Ribas, ex-prefeito da cidade de São Leopoldo, é um leitor assíduo do periódico Castelo Forte, publicado pela Editora Sinodal em parceria com a Editora Concórdia. Regularmente, ele faz uma visita à Editora Sinodal e não deixa o local sem levar ao menos um exemplar do devocionário. Em uma de suas visitas, o senhor Ronaldo trouxe seu testemunho:
Sr. Ronaldo Ribas e Valdir Silva, Supervisor de Vendas da Editora Sinodal


"Há 10 anos, mais ou menos, eu fazia a leitura do devocional "Mananciais do Deserto". Resolvi, num determinado dia, ir a Porto Alegre, na Livraria Luz e Vida. Chegando lá, perguntei a um dos vendedores dentre todos aqueles devocionais que lá havia, qual deles ele me indicaria para levar. 
Ele me indicou o Castelo Forte. Então, desde aquela data, em 2008, eu nunca mais deixei de adquirir exemplares do livro. Hoje, além de comprar para meu uso pessoal, compro outros tantos para dar de presente a pessoas que o Espírito Santo coloca em meu coração". 


                                                                                     Sr. Ronaldo Ribas



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Você pode encomendar exemplares entrando em contato com a Editora Sinodal: ligue para (51) 3037-2366, envie mensagem através do WhatsApp (51) 98122-5269 ou mande e-mail para pedidos@editorasinodal.com.br!




sexta-feira, 3 de agosto de 2018

O real desafio para o E-book no Brasil

Autor: Gustavo Faraon (publicado pela Bookwire Brasil em 01º.08.2018)
Lembram quando o E-book vinha chegando por aqui? Tudo era dúvida. Ele trazia consigo um certo temor de transformação, que para alguns também era uma esperança de refundação completa de tudo. E lembram das narrativas criadas, dos prognósticos, das razões pelas quais se deveria apostar nele? Primeiro, era o apocalipse tecnológico: os livros digitais iriam obliterar os físicos em pouco tempo.
Depois, embora não tenha ocorrido uma aniquilação total, as apostas davam conta de que rápida e inevitavelmente ambos se equiparariam em termos de vendas, e não estar ligado no digital era abrir mão de metade de tudo. Quando se percebeu que não era bem assim, viu-se nos índices do mercado norte-americano uma perspectiva sedutora: mesmo que digital e físico não tivessem uma representatividade equiparada, era certo ao menos que uma fatia muito substancial do faturamento seria oriunda do E-book.
Por fim, quando ficou evidente que os índices daqui dificilmente chegariam nesse patamar (e ainda estamos longe dele), um ar de aceitação resignada sobreveio. Enfim, o futurismo é mesmo um lance complicado. Em se tratando de E-book, fui desde sempre um entusiasta de primeira hora, a encarar o livro digital como opção maravilhosa: mais barato, mais prático, potencialmente onipresente, sem estoque nem frete.
Mas à medida que a coisa não avançava conforme o esperado, ou conforme o desejado, nunca faltaram a todos nós teorias e hipóteses para explicar essa demora. Mercadológicas. Estratégicas. Tecnológicas. Eu, como todo mundo, sempre tive minha teoria de estimação. A diferença é que ela era uma teoria nem tanto a sério, era muito mais uma provocação que eu desejava ver desfeita o quanto antes. Hoje, olhando em volta, ela segue válida. O Brasil já tem mais smartphones ativos do que habitantes. Um sistema de distribuição de E-book que funciona muito bem. E então, o que pode estar faltando para o E-book cumprir por aqui o seu gigantesco potencial?
Minha teoria – pessimista e um tanto cínica, eu confesso – sempre foi calcada na mais cretina obviedade: um E-book não serve para presente, não pode ser embrulhado em papel colorido e fita brilhante, não pode ser carregado a tiracolo a um aniversário ou ao amigo secreto da firma. Um E-book não serve para encher estante, para deixar um ambiente mais aconchegante, mais descolado ou com ar cult. Um E-book não serve como peça decorativa de mesa de centro. Ele não serve para impressionar. Um E-book não serve para apoio, para peso e nem sequer para esconder um bilhete, dinheiro ou um segredo, como nos filmes de espionagem. Um E-book tampouco é fotogênico. Pior, um E-book é tão discreto que nem sequer é capaz de identificar publicamente o leitor como um leitor.
Um E-book, sempre pensei, “só serve” para ler.Tem. Que. Ler. E isso, mesmo a mais avançada tecnologia que tanto enriqueceu o E-book de possibilidades, ainda não se viu capaz de contornar. E aí que está: de acordo com dados de 2016, apenas 8% dos brasileiros são considerados alfabetizados proficientes, o nível mais avançado de alfabetismo em um índice chamado Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional): isto é, conseguem ler e compreender informações mais complexas, entre outras habilidades. Outros 23% estão posicionados dentro do grupo de alfabetismo intermediário.  Isso significa que quase sete em cada dez brasileiros, caso tentassem aprender a usar instrumentos de corte utilizando apenas instruções escritas em bom português, provavelmente acabariam gravemente feridos.
Gracejos hiperbólicos à parte, o cenário é triste. Temos na nossa mão um não-objeto maravilhoso, produto cultural e tecnológico que conseguiu incrementar o nosso querido livro em preço (menor), disponibilidade (maior), acessibilidade (muito maior) e tantos outros fatores. Mas não conseguimos ensinar as pessoas a ler.
Para mim, depois de vencidas tantas barreiras complexas no caminho do livro digital, resta cristalizado, bem na nossa cara, quase como um deboche, o mais básico desafio, o mais importante e urgente. Acho de verdade que o trabalho que se faz com o E-book no Brasil é bom, é mesmo muito bom. A questão é que ele enquanto produto requer, para ser consumido e desfrutado, uma habilidade que a nossa população, em sua maioria, não domina.
E não dá para ficar esperando que a tecnologia, sozinha, resolva o nosso problema, transformando o livro digital em uma outra coisa que prescinda de qualquer letramento. Nesse caso hipotético, pode até ser que juntos vendamos muitos e muitos E-books, mas seria um péssimo final de história em que viveríamos todos felizes e analfabetos para sempre.


Gustavo Faraon é jornalista, mestre em comunicação pela UFRGS. Em 2009 fundou, em Porto Alegre, a Editora Dublinense. Foi um dos vencedores do Prêmio jovens Talentos da Indústria do Livro 2016. Apesar de adorar e colecionar edições bonitas, lê quase sempre através do celular.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Conversa com Simone Bracht Burmeister, autora de "Envelhecer bem"

Olá! 

Seguindo a série especial de conversas com autores e autoras, trazemos a entrevista com a psicóloga Simone Bracht Burmesiter, que escreveu "Envelhecer bem: experiências, conflitos e transformações" .Conheça um pouco mais sobre o livro, publicado pela Editora Sinodal:

Psicóloga Simone Bracht Burmeister


Este é o segundo livro publicado pela Editora Sinodal. O primeiro tem por título Família e pessoa idosa: Reflexão e orientação. O tema “envelhecer” tem sido uma preocupação sua?

Não sei se posso chamar de preocupação. O envelhecimento humano tem sido meu objeto de estudos e também de trabalho nos últimos 12 anos. É um tema muito importante e presente na atualidade em função do número cada vez maior de idosos em relação aos jovens, e também a longevidade. Há 12 anos, quando comecei a me dedicar a este trabalho, já haviam muitos estudos sobre envelhecimento na medicina, na nutrição e na fisioterapia, mas quase nada na psicologia. Então, escrever dois livros sobre o tema e continuar este trabalho têm o objetivo de atender a necessidade tanto dos próprios idosos quanto daqueles com quem eles convivem, sobre questões emocionais e comportamentais, até então pouco exploradas. 
A velhice já não é a mesma de cinquenta anos atrás. 
É importante conhecer e compreender os desejos, os planos, as preocupações dos idosos de hoje. Também é importante entender que há muitos tipos de envelhecimento e que como sociedade temos que atender as necessidades de idosos ativos e também daqueles que se tornam mais dependentes. Não há um único modelo de atendimento ideal de idosos.

Como a velhice está sendo vista hoje em nossa sociedade, e como você pensa que ela será encarada num futuro próximo?

A percepção da sociedade diante dos idosos está mudando em paralelo às mudanças que os próprios idosos têm feito em sua forma de viver. Porém, acho que falta equilíbrio. Há anos, como já foi dito na questão anterior, os velhos eram diferentes. Mais dependentes, mais frágeis e doentes. Talvez eu possa até me arriscar a dizer que eram menos alegres e mais isolados. De uns tempos para cá, os próprios idosos mudaram seu comportamento, tornando-se mais ativos e participativos. Fazem esportes, viajam, namoram. Os avanços da medicina permitem que a maioria dos idosos conviva de forma harmoniosa com as doenças que vão surgindo. Então, a sociedade passou a ver os idosos assim, mais ativos e saudáveis. 
E esqueceu da parcela de idosos que, infelizmente, são acometidos por doenças limitantes. Também há muita pobreza e falta de recursos para os idosos mais dependentes. São questões que a sociedade vai precisar dar maior atenção daqui para frente. 
Prefeituras e estados têm feito ações mais focadas para os idosos saudáveis, enquanto vemos instituições, como o Asilo Padre Cacique (Porto Alegre/RS), com problemas financeiros sérios. Penso que encarar o futuro do envelhecimento será ter planos de ação para atender a todos os tipos de idosos com suas necessidades.

Em que aspectos a resiliência ajuda a envelhecer bem?

A resiliência, que é a palavra que define a nossa capacidade de adaptação, é importante ao longo de toda vida. Mas sem dúvida na velhice ela é o grande diferencial. Envelhecer não é exatamente a melhor idade, como querem afirmar alguns. Envelhecer provoca transformações físicas que podem gerar alguma limitação, desde a mais simples, como passar a usar óculos ou tirar o sal da comida, até coisas mais complexas, como depender de uma cadeira de rodas. Idosos resilientes têm maior capacidade de se adaptar às mudanças que a velhice impõe, e por isso vivem melhor. A resiliência ajuda a aceitar com mais facilidade e bom humor o fato de ter que usar uma bengala ou andador, por exemplo. Facilita também a aceitação de mudanças alimentares, como diminuir sal, açúcar e gorduras, sem que isso provoque mal humor ou torne o idoso isolado. Há idosos, por exemplo, que se não puderem comer os doces de uma festa, preferem não ir à festa. 

O idoso resiliente é aquele que vai à festa pela alegria de encontrar pessoas queridas, pela diversão e se adapta aos comes e bebes que pode consumir. Idosos resilientes aproveitam mais a vida, têm mais qualidade de vida, maior convívio social e até melhor saúde.

Como foi para você trabalhar com a Editora Sinodal na publicação desta obra?

Trabalhar com a Editora Sinodal é sempre muito bom. A equipe toda é ótima, o autor se sente acolhido e apoiado. É possível discutir diferenças de opiniões sobre a obra. Todos são muito abertos a escutar o desejo do autor em relação à obra, bem como dar sugestões e contribuições, fazendo com que o autor não se sinta tão sozinho na construção do seu projeto.

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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Conversa com a Pastora Iára Müller, autora de Que assim seja, Senhor!

Olá!

Nesta semana, trazemos a entrevista com a Pastora Iára Müller, autora de "Que assim seja, Senhor!", livro que traz 27 orações diárias para diversas situações. Confira, a seguir, a entrevista na íntegra e venha saber um pouco mais sobre a obra publicada pela Editora Sinodal.


Pastora Iára Müller

Como surgiu a ideia de publicar um livro de orações para diversas ocasiões?
A Editora Sinodal me convidou para fazer um dos livrinhos que estavam lançando e escolhi esse sobre orações, pois faz parte do meu dia a dia preparar retiros, momentos de espiritualidade e fazer orações.

Qual é a importância da oração em sua vida?
Não imagino como eu seria sem ter esse hábito de orar. Oro em todas as situações cotidianas, é um "cacoete" da minha alma ou coração, não sei. 

Como foi para você trabalhar com a Editora Sinodal na publicação desta obra?

Foi muito acolhedor, simples e tranquilo. Aceitei a proposta, entreguei antes do prazo combinado e confiei no trabalho em equipe da editora.  Já publiquei outros livros com a ed. sinodal, é como se eu estivesse entre amigos. E estou, na verdade.


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Até a próxima!

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Diretoria da OASE Nacional participa de reunião sobre Roteiro da OASE 2019

No dia 28 de junho, estiveram presentes na Editora Sinodal as representantes da Diretoria da Associação Nacional da OASE (Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas), da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). 

Naquela tarde, aconteceu uma reunião de avaliação do Roteiro da OASE 2019 com o Gerente Editorial, Pastor Robson Luís Neu.
 O Roteiro da OASE 2019 será lançado em breve. 


Ele traz meditações mensais, estudos bíblicos, reflexões, dinâmicas de grupo e é usado no trabalho com grupos de OASE. 
Este livro conecta mulheres cristãs luteranas, ministras, ministros e lideranças, fortalecendo o espírito de união entre os diversos grupos de OASE com o uso de um material comum..
 

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Conversa com Eduardo Gross, editor e tradutor de Loci Theologici: Tópicos teológicos de 1521




Olá!

Nesta semana, trazemos a entrevista com o tradutor do livro Loci Theologici: Tópicos teológicos de 1521, de Filipe Melanchthon, Eduardo Gross, Doutor em Teologia e professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Confira, a seguir, a entrevista na íntegra e venha saber um pouco mais sobre esta obra inédita, publicada pela Editora Sinodal.
Eduardo Gross
Filipe Melanchthon

Qual é a importância desta obra para o mundo acadêmico?
Trata-se de uma obra fundamental para o conhecimento teológico, afinal, é a primeira dogmática protestante da história. Nesse sentido, ela deve interessar a todo teólogo protestante, e mesmo a pessoas de fora do âmbito acadêmico a quem as origens do Protestantismo atraem. Também o público católico-romano deve se interessar, pois se trata de um texto elaborado na polêmica da Reforma, de modo que ele é um testemunho de primeira mão sobre os inícios da sistematização da teologia protestante. Para além do âmbito teológico, também estudiosos de filosofia, do Renascimento e da língua latina, encontram nesta edição elementos que podem lhes dizer respeito. 

Melanchthon era professor de filosofia em Wittenberg, e esta obra, embora diretamente se contraponha a uma teologia baseada na filosofia aristotélica e escolástica, na verdade representa uma outra forma de apropriação de elementos filosóficos da tradição anterior. Isso se percebe mais claramente ao examinar o desenvolvimento posterior do pensamento de Melanchthon, expresso nas modificações que foram sendo feitas nas edições seguintes dos Loci. Mas aqui se tem o momento inicial deste processo. No mais, Melanchthon, além de reformador, foi um dos mais importantes humanistas da sua época; e ele continua quase desconhecido no Brasil. A importância da sua sistematização teológica aponta para um modo específico de relacionar esta disciplina aos saberes filosóficos, humanistas e das línguas antigas que ele dominava.

Por que publicar esta obra em português e latim?
Infelizmente, o domínio das línguas clássicas sofre desvalorização nessa nossa época, que muitas vezes privilegia unilateralmente o desenvolvimento tecnológico. A publicação bilíngue visa apontar para a importância de se conhecer também os originais dos textos clássicos. Mesmo quem possua só alguns rudimentos do latim, já poderá comparar a tradução com o original e verificar algumas opções que um tradutor precisa fazer e que nem sempre estão totalmente isentas de controvérsia. Bem ao contrário. Mas, além disso, a língua original possibilita também a crítica textual. Quando só se tem a tradução diante de si, é impossível ver como os textos mudaram, mesmo já na época da imprensa.
Esta edição apresenta as principais variantes textuais no decorrer do primeiro ano das impressões. Algumas vezes trata-se de correções - ou  de novos erros - nas impressões, mas há algumas mudanças e acréscimos substanciais também. Com isso, pode-se examinar sutilezas no processo de reflexão do autor. Por fim, a publicação bilíngue é também uma justa homenagem à contribuição que o próprio Melanchthon deu ao estudo das línguas clássicas. Ele mesmo publicou várias obras de pensadores e literatos antigos, foi autor de gramáticas de grego e latim, e escreveu poesias durante toda sua vida.

Qual é a importância da parceria com a Faculdades EST na publicação desta obra?
Primeiramente, trata-se de uma obra teológica e identificada com a tradição da Reforma. Mesmo que hoje nós devamos reconhecer a necessidade de que a reflexão teológica seja marcada pelo espírito ecumênico, sem o que ela se torna algo morto, uma arqueologia de ideias, por outro lado, também é fundamental que se conheça a tradição histórica que possibilitou a construção da nossa teologia moderna. A Faculdades EST tem sido uma instituição em que se busca esta dinâmica entre a imprescindível abertura para o mundo moderno e a valorização dos passos dados antes de nós. 
Em segundo lugar, há um aspecto pessoal importante. A Faculdades EST está na base da minha própria formação acadêmica humanista, tanto pela minha graduação como pelo meu doutorado em Teologia. Também minha tese de doutorado, “A Concepção de Fé de Juan Luis Segundo”, foi editada pelo Fundo de Publicações da EST. 
O presente trabalho é resultado de alguns anos de atividade para a defesa de tese de promoção a professor titular da Universidade Federal de Juiz de Fora. Ele representa um passo a mais na minha trajetória acadêmica, mas, ao mesmo tempo, esse passo se dá a partir da base fornecida na Faculdades EST. A presença do professor Rudolf von Sinner naquela banca foi também um reflexo desta relação já antiga.

O que significou para você trabalhar com a Editora Sinodal?
Foi muito agradável. Fiquei muito à vontade e recebi sugestões interessantes. As várias propostas de capa para o livro, por exemplo, eu considerei muito bem elaboradas, era difícil apontar uma como simplesmente descartável. Houve um cuidado em manter o texto latino na forma transmitida pelo responsável pela edição do original utilizado. Isso é importante, porque assim conseguimos visualizar também as modificações que ocorrem tanto na expressão da língua latina quanto nos padrões gráficos da escrita, como na pontuação, por exemplo. 
Além de tudo, ainda foi gratificante poder re-estabelecer contatos com amigos, como com a Brunilde Arendt Tornquist, que acompanhou a editoração e que eu já conhecia desde o internato na Escola Evangélica Ivoti, além de seus familiares serem da primeira paróquia onde atuei como pastor, Linha Pinheiro Machado. Então, foi um trabalho à distância, já que hoje vivo e atuo em Juiz de Fora, Minas Gerais, mas ao mesmo tempo, manifestar que também do ponto de vista pessoal se trata do lugar certo para a realização desta publicação.

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Até a próxima!

quarta-feira, 27 de junho de 2018

O Amigo das Crianças: um ótimo recurso para conduzir no desenvolvimento da fé e dos valores cristãos



Desde 1937, o periódico O Amigo das Crianças vem divulgando o evangelho de forma interativa e divertida. Através de histórias bíblicas, histórias de vida e atividades diversas, as crianças descobrem valores cristãos importantes para a sua vida pessoal, familiar, escolar e comunitária.

                                          


Além do material para as crianças, a revista oferece propostas metodológicas para auxiliar professoras, professores, orientadoras e orientadores comunitários em seu trabalho. Publicada bimestralmente, é utilizada como recurso didático para educadores e educadoras que têm a tarefa de conduzir as crianças no desenvolvimento da fé e dos valores cristãos.

A professora Maira, do Colégio Sinodal do Salvador, em Porto Alegre/RS, traz seu testemunho de como o uso da revista "O amigo das crianças" vem proporcionando excelentes experiências no aprendizado em sala de aula:

“Olá, equipe da revista 'O amigo das crianças'!


Meu nome é Maira e sou professora de Ensino Religioso no Colégio Sinodal do Salvador. Como bem sabem, nossa escola adotou a revista como material didático e esse é o segundo ano que estamos usufruindo desse material com as crianças. 

Tem sido uma experiência muito positiva, pois a revista abre possibilidades para debates e pesquisas que vão além de seus textos e atividades. 

Estudando os símbolos e o calendário litúrgico, fizemos um tour pela igreja que fica no pátio da escola, a Comunidade do Salvador, para ver de perto os paramentos e os símbolos importantes. 

  


Foi muito significativo para as crianças, pois trouxeram contribuições sobre datas e símbolos de outras denominações religiosas e de outras religiões também. Aproveitamos um dia lindo de sol para realizar as atividades ao ar livre!

Obrigada pelo excelente trabalho que vocês vêm produzindo.

                                    Abraços fraternos, Maira Weyrich Sträher”

A revista O Amigo das Crianças promove a missão de Deus entre as crianças. É coordenada pela Secretaria da Ação Comunitária, através da Coordenação de Educação Cristã e publicada pela Editora Sinodal. Todo o seu planejamento e a sua elaboração tem como base o Plano de Educação Cristã Contínua da IECLB (PECC). Cada edição possui 20 páginas coloridas, com informações, curiosidades e brincadeiras.




Entre em contato com a responsável para efetuar sua assinatura: Glaci E. Barbosa

Telefone: (51) 3037-2366 WhatsApp: 98122.5269


quarta-feira, 13 de junho de 2018

FIPE divulga resultados de sua última pesquisa do desempenho da indústria editorial brasileira



  

     A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) divulgou sua última pesquisa do desempenho da indústria editorial brasileira. O único subsetor que apresentou aumento real de vendas foi o de livros religiosos, registrando 2% nos últimos dois anos (2016-2017). Alguns analistas entendem que o aumento da procura por livros religiosos está ligado à crise econômica que afeta o país desde 2015. Via de regra, o conteúdo destas obras traz esperança para o leitor e a leitora diante das dificuldades.

     Entre 2006 e 2011, o setor editorial como um todo teve uma expansão. Mas entre 2015 e 2017 as perdas e o faturamento das editoras despencaram em torno de 20%. O subsetor de Obras Gerais perdeu 42% nos últimos doze anos. A boa notícia é que entre 2016 e 2017 houve uma pequena recuperação. O subsetor de Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP) apresentou uma queda de 32% entre 2014 e 2017. Este subsetor está muito ligado ao PIB do país. O subsetor de Didáticos, que tem a maior participação de vendas ao governo, apresentou uma queda de 11% nos últimos dois anos (2016 e 2017).
     Todos estes dados preocupam as Editoras, fazendo com que investimentos sejam tomados com muita prudência.

Robson Luís Neu
Gerente Editorial da Editora Sinodal

(Fonte: Publishnews)

terça-feira, 12 de junho de 2018

Conversa com o autor Deolindo Feltz, autor de Câncer e Espiritualidade: sofrimento e ajuda

Olá! 

Esta semana,apresentamos a entrevista com o P. Deolindo Feltz, autor de Câncer e Espiritualidade: sofrimento e ajuda.Conheça um pouco mais sobre o conteúdo desta obra inédita, publicada pela Editora Sinodal.

P. Deolindo Feltz

Confira a entrevista na íntegra:


Como está sendo a experiência de ter seu primeiro livro publicado?

     Do ponto de vista pessoal é até estranho, já que não tenho um perfil mais intelectual. Tenho investido mais tempo na relação com pessoas do que com livros. É também engraçado ver meus antigos e recentes professores comprando o livro, ou mesmo o recomendando. Sinceramente, eu não imaginava que a pesquisa no mestrado resultaria numa publicação. 
     Do ponto de vista acadêmico, mesmo com certa timidez, acredito que o livro é uma obra importante, já que traz informações bastante atualizadas e consistentes a respeito do tema, coletadas ao longo de dois anos. 
     E do ponto de vista do público externo, me sinto mais tranquilo em dizer que se trata de uma obra que irá ajudar pessoas que querem obter informação e formação para atuar em contextos de enfermidade oncológica, na perspectiva da espiritualidade. Por isso, a sensação agora, diante de uma primeira experiência, é de um pouquinho de orgulho (aquele bom), de muita alegria, de gratidão e de satisfação. 

Por que exercer o pastorado no Hospital do Câncer?

     Espiritualidade e Medicina estão se reaproximando e estão em diálogo nos últimos anos. São inúmeras as pesquisas apontando para a possibilidade de medicina e fé, assim como no passado, poderem ocupar novamente os dois lados de um mesmo leito. O Sínodo Mato Grosso se propôs, em 2010, na forma de uma Capelania Hospitalar, a ocupar um dos lados.  

Na conclusão do livro, você diz que o livro nos auxilia “a entender que as marcas deixadas por um câncer são muito profundas, mas não tão profundas quanto as marcas que podem ser deixadas por alguém que decide se colocar ao lado e cuidar”. Como o cuidado espiritual ajuda a pessoa doente?

     A medicina tem bastante força quando se trata de dar esperança às pessoas enfermas. No entanto, a maior força para lidar com enfermidade ainda vem da fé. E nesse sentido, cuidar da espiritualidade das pessoas é ajudá-las através de visitas, orações, ritos, sacramentos, a se lembrarem de que são possuidoras de um sopro divino interior, que se constitui na maior força possível para lidar com as adversidades da vida. Naturalmente, essa força não evita sofrimentos, mas ajuda a lidar com eles. Assim, cuidar da espiritualidade das pessoas não é tanto se preocupar em levar algo, mas em conseguir ajudar as pessoas enfermas a se lembrarem de algo que sempre está ali.

Este livro surgiu em consequência do seu mestrado e de sua área de pesquisa. Você continua agora se especializando na Faculdades EST, em São Leopoldo, fazendo o doutorado. A temática de pesquisa é na mesma área?

     Estou no primeiro ano de doutorado. Existem dúvidas ainda sobre as dimensões da pesquisa. Só uma coisa está clara: a pesquisa sai do mundo adulto e vai para a pediatria.  Uma pergunta geral a ser respondida, nesse primeiro momento, poderia ser “Como cuidar pastoralmente, ou da espiritualidade, de pessoas em contexto de pediatria oncológica, seja família, seja paciente, seja profissional da saúde”? 

O que significou para você trabalhar com a Editora Sinodal?

     Confesso que fiquei surpreso com o parecer positivo a respeito da publicação da minha obra. Trata-se de uma editora que colecionou ao longo de muitos anos credibilidade e confiabilidade em se tratando de publicações, especialmente teológicas.  Seus critérios, sua capacidade e sua percepção de mundo a fazem colocar no mercado obras necessárias e atualizadas, tornando-a uma referência. Com relação à minha publicação, houve agilidade, criatividade e publicidade. Não tem como não se orgulhar de ter um livro publicado pela Editora Sinodal. 





Adquira seu exemplar clicando aqui!


Até a próxima!