Olá!
Hoje, para dar sequência à série de conversas com autores e
autoras, trazemos a entrevista com Ingo Wulfhorst, pastor da IECLB e
autor do livro "Cura e fé: merecimento ou dádiva de Deus?".
Pastor Dr. Ingo Wulfhorst |
Convidamos
você a ler esta entrevista e conhecer um pouco mais sobre a obra,
publicada pela Editora Sinodal:
Como
surgiu a ideia de escrever este livro, sobre um assunto que é tão
sensível para ser discutido, tanto no meio popular como no meio
científico?
A
gestação do livro “Cura e fé” foi um longo processo no meio
popular e científico. Num bairro operário, há quase 50 anos,
perguntaram-me durante um estudo bíblico: “Porque Jesus cura
através da expulsão de demônios e muitas vezes cura sem expulsar
demônios?” Auscultamos o Novo Testamento, continuei a pesquisar e
respondo a pergunta no segundo capítulo do meu livro.
Durante
decênios vivenciei cura e fé durante o meu trabalho pastoral e
acadêmico, e este assunto foi um dos três eixos da minha tese de
doutorado. Realizei muitas palestras em comunidades, em cursos de
pós-graduação e várias vezes solicitaram publicar um livro sobre
o assunto. Relutei, porque é um tema muito sensível e
multifacetado. Mas a minha esposa Dorothea e o meu amigo pastor
Robson Luís Neu da Editora Sinodal animaram-me com preciosas
sugestões, e aos 74 anos de idade elaborei este meu décimo livro.
A questão do título do livro, se a cura acontece por merecimento ou
é uma dádiva de Deus, provoca uma reflexão sobre o tema.
Na
época de Jesus Cristo a doença era interpretada como pagamento de
pecados pessoais e merecido castigo de Deus. Eram considerados
impuros e, por isso, em muitos casos, excluídos da convivência
religiosa e social. Em oposição total a esta interpretação, Jesus
cura, perdoa os pecados e salva, por graça de graça, incluindo os
excluídos novamente na convivência religiosa social. Cura, perdão
e salvação são dádivas de Deus. Isto é um escândalo inaceitável
para os líderes religiosos; eles conseguem que Jesus seja condenado
à morte. O que significa isto para nós hoje? Respondo esta pergunta
no primeiro capítulo do livro e cito uma parte de um testemunho de
um cadeirante: “Hoje de manhã, no culto, eu experimentei uma cura
e libertação bem diferente e maravilhosa ao ouvir que Deus não
está me castigando com minha doença ou colocando minha fé à prova
por ser cadeirante. Agora eu estou curado de sentir-me pagando meus
pecados por não poder caminhar. Eu achava que eu não merecia o amor
de Deus por ser cadeirante. Agora eu sei que Deus tem um amor muito
especial e muita misericórdia exatamente para mim. A palavra de
Deus, conforme o apóstolo Paulo, me confortou muito hoje de manhã e
vai me acompanhar sempre: A minha graça lhe basta, porque o
poder se aperfeiçoa na fraqueza. Estou bem animado e terei
força para continuar a servir a Deus na comunidade e onde eu puder,
pois agora sei que como cadeirante sou amado por Deus!”.
Você acredita que pensar positivamente, aceitar a si mesmo e ter
fé/confiança em Deus pode evitar doenças e auxiliar no processo de
cura de uma enfermidade?
Sim,
está comprovado cientificamente que a espiritualidade vivenciada
numa comunidade religiosa tem influência positiva sobre a saúde
e auxilia na cura de uma enfermidade, por exemplo:
- Quem frequenta semanalmente o culto, lê a Bíblia e ora em casa, apresenta 40% de risco menor de sofrer hipertensão, e o perigo de sofrer uma isquemia cerebral ou um enfarto fica reduzido.
- Quanto mais religioso é um paciente, tanto mais depressa ele se recupera de depressões oriundas de cardiopatias, isquemias e outras doenças crônicas.
- Quem participa regularmente do culto tem maior imunidade.
- Para pacientes de doenças mentais, que frequentam o culto com seus familiares, o risco de serem novamente internados é sensivelmente mais reduzido.
O livro traz entrevistas sobre a relação entre cura e fé, sob
diferentes perspectivas. Quais são as principais lições que
podemos levar destas entrevistas?
Eu
aprendi que, além dos exames preventivos da medicina acadêmica, é
fundamental a prevenção e a manutenção da saúde através da
medicina natural. Vale a pena ler as entrevistas sobre cura e dicas
concretas para a prevenção, não somente a nível pessoal, mas em
termos comunitários numa igreja do cuidado. O aspecto comunitário é
muito importante para não incorrermos no erro de querer usar a fé
como um remédio. Por isso trabalho no primeiro capítulo o
inter-relacionamento entre fé cristã e cura. As entrevistas
testemunham que Deus continua a curar e fazer milagres hoje através
da medicina natural e acadêmica.
Na
entrevista com uma psicóloga é ressaltado que a espiritualidade
e a fé favorecem o perdão no
sentido de facilitar a libertação de sentimentos negativos e
desafetos, devolvendo a ambas as partes o direito de ser livre e
feliz. O perdão pode curar a alma e também agir terapeuticamente
sobre o corpo, quando conseguimos desamarrar o nó de mágoa e rancor
através do perdão.
No
final do livro temos entrevistas muito preciosas de pessoas que não
foram curadas, respondendo à pergunta “E se eu não fui curado?”.
Se você tivesse que resumir sua obra em uma frase, qual seria?
Por
graça e de graça Jesus cura algumas pessoas como sinal concreto do
despontar do Reino de Deus, no qual não haverá doença nem morte, e
ele nos convida a participar da missão curadora e salvífica de
Deus.
O que significou para você trabalhar com a Editora Sinodal?
Foi
muito bom trabalhar com uma equipe muito eficiente. Objetividade e,
ao mesmo tempo, amabilidade. Valeu!
Gostou?
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Até a próxima!
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