quarta-feira, 26 de junho de 2013

Aprender e brincar vol.5

   Davi era um pastor que cuidava das ovelhas do rebanho de seu pai Jessé. No campo, Davi tinha tempo para pensar em Deus. Para defender as ovelhas de animais selvagens aprendeu a lutar com lança e estilingue. Davi era do povo de Israel. O rei era Saul, que tinha um filho chamado Jônatas.
  Um dia, Davi lutou contra o gigante Golias. Nenhum soldado de Saul teve coragem de enfrentar esse gigante. Confiante na ajuda de Deus, Davi derrubou o gigante usando apenas um estilingue e uma pedra. Assim conquistou a admiração, inclusive do rei Saul e de Jônatas. Por isso foi convidado a morar no palácio.
  Davi convivia diariamente com Jônatas, e eles se tornaram grandes amigos. Até fizeram um pacto de amizade. Jônatas disse:
  Eu prometo que sempre serei seu amigo, não importa o que aconteça.
  Davi falou:
  Eu também prometo que sempre serei o seu amigo.
  Em sinal de amizade, Jônatas deu de presente a Davi sua capa, espada, arco e cinto.
  Davi, líder corajoso, participou de muitas lutas e foi promovido a comandante de exército. Tudo o que Davi fazia dava certo, pois o Senhor Deus estava com ele. Ele era admirado e amado por todos. Por isso o rei Saul começou a ter ciúmes dele e pensava: As pessoas gostam tanto de Davi que vão querer que ele seja rei em meu lugar. Com medo de Davi, Saul planejou matá-lo. Jônatas ficou sabendo dos planos do pai e avisou Davi:
   Meu amigo, é melhor você fugir e se esconder do meu pai. Espere até eu convencer o rei a deixá-lo em paz.
   Saul prometeu a seu filho que deixaria de perseguir Davi, mas não cumpriu a promessa.
    Davi fugiu. No esconderijo, recebeu a visita de Jônatas. Lá eles renovaram o pacto de amizade. E     Eles prometeram que seriam amigos para sempre.
   Depois se despediram e cada um seguiu seu rumo, pois eles temiam que o rei o matasse. Mas Deus protegeu Davi todas as vezes que Saul o perseguiu.
   Jônatas morreu numa batalha contra os filisteus. Davi ficou muito triste por perder seu melhor amigo.
História baseada em 1 Samuel 20.1-17

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Texto extraído do Livro Aprender e Brincar vol 5, p 8
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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Família e pessoa idosa

http://www.correiodeuberlandia.com.br
   A vida segue seu curso normal, muitas vezes modificado pela interferência humana. A longevidade é um exemplo disso. O ser humano melhorou a estrutura sanitária, a educação para a saúde e a higiene, a tecnologia para cura e até extinção de doenças. Porém não fez parte desse pacote a preparação para a vida longeva. A sociedade de um modo geral ainda não está preparada para esse vivência.
    Estamos tendo rara oportunidade de conviver em várias gerações e podemos aproveitar ao máximo essa convivência. O caminho ainda é longo. Há muito que aprender com este novo modelo de sociedade que está se criando.
   Precisamos aprender a envelhecer. Precisamos aceitar o envelhecimento como parte da vida, as vantagens e as limitações que esse período nos traz. Precisamos parar de perder tempo correndo atrás da eterna juventude e usar mais nosso tempo para simplesmente viver bem com aqueles que amamos. E se, ao invés de perdemos uma semana de nossa vida na cama, nos recuperando de uma cirurgia plástica, aproveitássemos esse tempo para rir muito com nossos netos e encontrar nossos amigos para aquele bate-papo? O que será que nos traria mais felicidade?
  Aceitando nosso próprio envelhecimento, seremos mais capazes de cuidar de quem já está velho. Isso nos dará mais condição de nos colocar no lugar do outro e ter mais paciência para entender a impaciência de um avô ou uma avó com suas limitações. Enquanto cuidamos dos nossos pais, ensinamos nossos filhos a cuidar de nós. Enquanto vemos nossos parentes envelhecerem, aprendemos a envelhecer com coragem e dignidade. Se esses anos forem bem aproveitados, o velho e o novo podem se ajudar mutuamente a crescer. 
   O envelhecimento não significa uma decadência, e sim a sequência da vida, com suas peculiaridade e características. Não se pode eliminar a velhice, mas se pode mudar a maneira de envelhecer.



Texto extraído do Livro Família e pessoa idosa, reflexão e orientação, de Simone Burmeister,  p. 93 e 94
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Senhor! Ouve nossa oração!

Sabes quem somos

   Deus, nosso Senhor! Sabes quem somos: pessoas de consciência limpa e outras de consciência pesada – pessoas satisfeitas e insatisfeitas, algumas confiantes, outras inseguras – cristãos por convicção e cristãos por costume – crentes, pouco crentes e descrentes.
   E sabes de onde vimos: de um círculo de familiares, conhecidos e amigos ou também de profunda solidão – de bem-estar tranquilo ou de toda forma de privações e dificuldades – de relações familiares descomplicadas ou então de relações tensas ou destruídas – do estreito círculo da comunidade cristã ou de círculos mais afastados.
   Agora, no entanto, estamos todos diante de ti: apesar de todas as diferenças, somos iguais nisto: todos, perante ti e também entre nós, agimos de forma errada – todos algum dia morreremos – todos estaríamos perdidos sem a tua graça. Mas também somos iguais à medida que a tua graça é prometida e oferecida a todos nós por meio de teu amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
   Estamos aqui reunidos, dando-te louvor ao permitir que fales a nós. Que isso venha a acontecer nesta hora, pedimos-te em nome de teu Filho, nosso Senhor. Amém.
   Amado Pai Celestial. Agradecemos-te pela eterna, viva e salvífica Palavra que por meio de Jesus falaste e continuas falando a nós. Não permitas que a escutemos de forma superficial e que sejamos preguiçosos demais para obedecer a ela. Não nos abandones, mas permanece junto a cada um de nós com o teu consolo e entre cada um de nós e nossos semelhantes com a tua paz. Permite que sempre haja um pouco mais de luz em nossos corações, nesta instituição, em nossos lares junto a nossos entes queridos, nesta cidade, em nosso país e por toda a Terra. Conheces os equívocos e as iniquidades que novamente tornam os dias de hoje tão sombrios e perigosos por toda parte. Permite, Senhor, que o frescor de um vento possa dissipar ao menos as brumas mais espessas nas cabeças daqueles que governam o mundo, assim como dos povos que permitem ser por eles governados, e principalmente nas cabeças daqueles que formam a opinião pública. E tem piedade de todos os doentes de corpo e de alma, daqueles muitos que sofrem com a vida, que por própria culpa ou por culpa de outros se perderam no caminho e estão confusos, especialmente daqueles que nessa situação não contam com o auxílio de amigos. Mostra a nossos jovens também o que são a verdadeira liberdade e a genuína alegria e faze com que os idosos e agonizantes não fiquem sem a esperança da ressurreição e da vida eterna. Tu és o primeiro a dar ouvidos às nossas aflições e és o único que pode transformá-las. Assim, somente a ti podemos e queremos erguer nossos olhos: nosso auxílio vem de ti, criador do céu e da terra. Amém.



Texto extraído do Livro Senhor! Ouve nossa oração!de Karl Barth  P. 13 e 14  
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