Paciência
1) Em seus cultos e seus escritos, o senhor sempre acentua que a melhor virtude é a paciência. Por quê?
Deus ajuda as pessoas pacientes, que esperam dele consolo e auxílio; que não se aborrecem com Deus e nem murmuram contra ele; que não provocam confusão por causa de impaciência; que não vão em busca de ajuda proibida ou que se ancoram em consolo humano etc. Em resumo: sofrer e permanecer firmes na esperança é a vitória dos cristãos.
Da mesma forma como ensinei que tu deves temer a Deus, assim também digo que devemos ir ao encontro das pessoas munidos de paciência e bons propósitos de ajuda. Que importa se, em teu propósito de ajudar, barreiras sejam colocadas em teu caminho e todos te olhem com desconfiança? Aguenta firme!
2) Mas paciência e humildade também não têm os seus limites?
Paciência, humildade e todos os outros dons do amor acabam se sou levado a perder aquele pelo qual eu sofro. Quando se trata de perder a Deus, de renegar sua palavra e o verdadeiro culto, então não se pode ter paciência; então precisamos nos agarrar com firmeza e com fidelidade à promessa divina, que age em nosso favor, a fim de não permitir, de modo algum, que ela e nós próprios sejamos arruinados.
3) Como e com que meios o senhor se exercita na paciência, Dr.
Lutero?
Eu preciso ter paciência com o diabo, preciso ter paciência
com os fanáticos, preciso ter paciência com a nobreza, preciso ter paciência
com meus companheiros, preciso ter paciência com Catarina von Bora; essa
paciência ainda é tão grande, que toda a minha vida não será outra coisa senão
paciência.
Texto extraído do Livro Mais uma pergunta, Dr. Lutero...
de Manfred Wolf, P. 104 e 105
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