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Os meios de comunicação de massa modernos estão dando
bastante atenção aos problemas ambientais. São noticiadas especialmente
catástrofes meteorológicas em diversas partes do mundo: o aquecimento global,
por exemplo, está provocando o degelo nos pólos e ciclones cada vez mais
devastadores em Bangladesh. Diversos filmes catastróficos podem ser encontrados
nas locadoras ou na internet: ondas gigantes que devastam uma nação, uma nova
era glacial que cobre a terra, o mar que regurgita sobre os humanos todo o lixo
que foi jogado nele durante séculos. Esses filmes provocam a consciência das
pessoas – o que é muito bom. Mas podem também deixar a impressão de que esses
fenômenos apocalípticos são apenas ficção, destinada ao entretenimento.
Certamente não estamos vivendo nenhuma ficção. Mas estamos
de certa forma, vivendo um tempo apocalíptico: os “sinais dos tempos” estão
cada vez mais visíveis. Para algumas espécies de animais e vegetais, o “fim” já
chegou. Muitas outras espécies estão em fase de extinção. Muitas plantas são
exterminadas mesmo antes de conhecermos suas propriedades fitoterápicas.
Podemos estar destruindo a cura de muitas doenças que afligem ou ainda
afligirão a humanidade por causa de nossa ânsia de consumir.
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Os sinais do fim dos tempos não amedrontam nem paralisam
aqueles que crêem. Pelo contrário, são estímulos para não adiar decisões
urgentes e adotar posturas e atitudes compatíveis com sua fé. Conhecemos a
parábola do beija-flor que tenta apagar o incêndio de uma grande floresta: ele
voa até um rio, onde pega, com seu pequeno bico, um pouco de água para jogar no
fogo. O elefante, consciente do esforço inútil do beija-flor, tenta
dissuadi-lo, argumentando que nunca conseguirá apagar o incêndio com aquela
gota de água que conseguia carregar. Ao que responde o beija-flor: “Sei que
pouco vale a gota que trago, mas faço a minha parte”. Se todos os pássaros,
animais e seres humanos fizerem sua parte, o incêndio pode ser debelado.
Texto extraído do Livro Espiritualidade e Compromisso, p. 54 e 55.
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