quarta-feira, 26 de março de 2014

O pão nosso de cada dia

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   Várias vezes durante o dia, sentamos à mesa para as diferentes refeições e, quase sempre, lá está ele: o pão. Considerado um dos alimentos básicos do povo brasileiro, o pão está presente em quase todas as refeições. E tantas coisas são ditas a respeito desse alimento.
  O que mais me impressiona são a sabedoria e a grandeza de Jesus quando ele ensinou a oração do Pai–nosso a seus discípulos. Lá no meio da oração, ele ensina: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” (Mateus 6.11).
  Sábias palavras de Jesus, mais tarde interpretadas pelo reformador Martim Lutero, que explica o significado dessas palavras na oração do Pai-nosso. Diz Lutero: “Deus dá o pão de cada dia, também sem o nosso pedido, a todas as pessoas, inclusive às pessoas más. Mas pedimos nessa oração que ele nos faça reconhecer isso e receber com gratidão o pão nosso de cada dia”. 
   Lutero explica ainda que o pão de cada dia significa “tudo o que se refere ao sustento e às necessidades da vida, como por exemplo: roupa, calçado, casa, lar, dinheiro e bens, bom governo, paz, saúde” ... e segue uma enorme lista de coisas semelhantes. 
   Pão é muito mais do que apenas o alimento feito com farinha, água e fermento. Assim nos conta esta história: 
   “Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa quando vi um menino parado junto ao portão, olhando para mim.
   – Dona, tem pão velho? – perguntou ele. Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou...
   Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:
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  – Onde você mora? 
  – Depois do zoológico. 
  – Bem longe, hein? 
  – É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer. 
  – Você está na escola? 
  – Não. Minha mãe não pode comprar material. 
  – Seu pai mora com vocês? 
  – Ele sumiu... 
   O papo prosseguiu, até que eu disse: 
  – Vou buscar o pão. Serve pão novo? 
  – Não precisa, não. A senhora já conversou comigo; isso é suficiente.” 
   Quantas lições podemos tirar dessa resposta! “Não precisa, não. A senhora já conversou comigo; isso é suficiente!” 
   Acredito que gestos assim, de falar e ouvir com amor, também fazem parte do “pão nosso de cada dia”.(T.C.W)


Texto extraído do Livro Um olhar para o vale 4, P.9
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