quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Deus, me escutas

http://pedrinhhosiqueira.blogspot.com.br
Deus, tu estás me escutando?
Não posso te ver.
Não posso te tocar.
Nem sei o que estás fazendo  neste momento.
Disseram-me que sou importante para ti.
Na minha confirmação, confessei minha fé em ti.
Confesso-te que preciso de um amigo, um amigo poderoso, que me compreenda, que não exija demais de mim, que não zangue quando cometo erros.
Tu sabes que às vezes tenho medo, medo dos estudos, medo do futuro e de não conseguir uma boa profissão, medo da guerra e das horrorosas armas de destruição em massa.
Por favor, não me deixes sozinho com meu medo.
Deixa-me perceber que tu estás aqui.
Obrigado por teres me escutado!

Texto extraído do Livro presente Deus te Abençoe P.12
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http://www.editorasinodal.com.br/produto/91199/deus-te-abencoe

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Família & Internet

     Desafios educativos familiares e as novas tecnologias
http://cronicasdofrank.blogspot.com.br

   Embora a vivência da maternidade e da paternidade seja acompanhada de muitos momentos prazerosos, de encantamento e realização, ser pai ou mãe não é uma tarefa fácil. Há ainda quem diga que ser mãe ''é padecer no paraíso''. A verdade é que as crianças não vêm acompanhadas de um manual de instruções, e pais e mães são tomados constantemente por muitas dúvidas quanto à forma de educar seus filhos. Essa tarefa se torna um desafio ainda maior se considerarmos a rápida evolução de nossa sociedade, o excesso de informações que recebemos e as transformações constantes no mundo em que vivemos. Para pais que nasceram na época da TV em preto e branco e dos telefones de parede, é num tempo em que a velocidade é o que define a comunicação, a educação e até mesmo as relações entre as pessoas. A própria linguagem se modifica, absorvendo a nova realidade, e assim passamos a viver num mundo de blogs, chats, e-books, torpedos e muitas senhas. Se não é fácil viver neste mundo atual, caracterizado por mudanças, globalização, virtualidade e muitos outros processos bastante complexos e que exigem de todos nós uma constante atualização, mais difícil ainda é educar filhos nesta sociedade em transformação permanente.
http://www.wsiconsultores.com.br/
   Muitos pais tentam alcançar um modelo perfeito me educação, nunca encontrado, pois se sabe que ser pai ou mãe significa experimentar, errar, refazer, buscar novas opções, refletir e tentar acertar constantemente. Ou seja, o percurso para atingir o sucesso nas funções parentais é construído a cada dia e não há uma linearidade ou um modelo correto de educação, tão frequentemente procurado por pais e educadores. A educação dos filhos é algo bastante complexo e dinâmico, por isso uma mesma forma de educar pode não ser adequada para uma ou mais situação, pois depende de características dos próprios pais, dos filhos, do contexto em que estão inseridos e das características do momento em que vivem.

Texto extraído do livro Família & Internet, p. 33
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Pai, Filho e Espírito Santo

   Porque assim como o Pai é chamado Criador; o Filho, Redentor; assim o Espírito Santo, em razão de sua obra, deve chamar-se Santo ou Santificador. Mas como se realiza esse santificar? Assim como o Filho obtém o domínio, pelo qual nos conquista através de seu nascimento, morte, ressurreição, da mesma forma o Espírito Santo efetua a santificação por intermédio da congregação dos santos ou igreja cristã, do perdão dos pecados, da ressurreição da carne e da vida eterna. Primeiro nos conduz à sua santa congregação e nos põe no seio da igreja, pela qual nos prega e leva a Cristo.
   Porque nem tu nem eu jamais poderíamos saber algo a respeito de Cristo ou crer nele e conseguir que seja nosso Senhor se o Espírito não no-lo oferecesse e presenteasse ao coração pela pregação do evangelho. A obra foi feita e está completada; pois Cristo nos obteve e conquistou o tesouro. Se, porém, a obra ficasse oculta, de forma que ninguém soubesse dela, seria vã e perdida. Ora, para que esse tesouro não ficasse sepulto, mas fosse aplicado e fruído, Deus enviou e fez proclamar a Palavra e nela nos deu o Espírito Santo, a fim de fazer-nos ver tal tesouro e redenção e torná-lo propriedade nossa. 



Texto extraído do livro Martin Lutero: Discípulo- testemunha- reformador
P.14

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Somos batizados

http://www.brujasweb.com
   A água é o elemento do qual se origina a vida. Mas a água não é um elemento em que um ser humano consiga viver. Ela é um símbolo tanto da vida quanto da morte. Quem cair na água
morrerá se ninguém o tirar dela. A água reproduz o que aguarda um ser humano que ingressa neste mundo: Ele passa a viver. A vida não será sem medo e sofrimento, e o ser humano pode sucumbir
nela. De maneira alguma poderá escapar de se tornar culpado, e talvez toda a sua vida se arruíne por causa dessa culpa. Ele tem, em todos os casos, a morte diante de si, mas essa será
definitiva se alguém, por assim dizer, não o tirar dela.
   Antigamente isso ficava mais claro, quando ainda se mergulhavam as crianças totalmente na água, até o fundo das velhas pedras batismais profundamente escavadas. Essas pedras batismais
representavam, como se fossem a metade inferior de uma esfera, a metade inferior do mundo, em que o sofrimento, a culpa e a morte tudo determinam. Mas, diz o Batismo, o ser humano é puxado
para fora de seu sofrimento, de sua culpa e de sua morte – para uma outra vida. 
   O Batismo diz algo sobre o começo de uma vida. Ele diz: Você vem de uma origem que tem sua causa na ação criadora de Deus. Por isso diz-se: Eu te batizo em nome do “Pai”, que criou o
mundo e que deu a você a vida. Você não é, portanto, apenas o/a filho/a de dois seres humanos. O Pai de tudo que vive reconhece você como seu filho ou sua filha. Você não pode cair fora dessa
origem, independentemente do resto que acontecer em sua vida. Ninguém pode tirar sua dignidade humana, que lhe foi entregue juntamente com essa origem. Portanto o Batismo também pode
ser compreendido como o sacramento de uma adoção, de uma pertença ao Deus paternal e maternal. Você perderá seus pais algum dia, mas sua pertença ao Deus que o/a criou permanecerá. 


Texto extraído do livro  Quem crê pode confiar, p.49
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Não tenha medo, tenha fé

http://robsoncoaching.wordpress.com
    Para nossos medos, ou qualquer outra coisa que venha a se tornar uma carga que oprime e sufoca, devemos lembrar que temos quem venha acalmar as tempestades. E dele ouvimos o mesmo conselho, como o fez a Jairo, quando este pedia pela cura de sua filha: “Não tenha medo; tenha fé” (Marcos 5.36).
   Pesquisadores da Bíblia afirmam que o conselho “Não tenha medo” aparece 365 vezes nos textos sagrados – uma recomendação para cada dia do ano. O medo há de surgir de vez em quando em nossa vida, e é bom que tenhamos uma determinada dose de medo, isso serve como defesa. Mas ele não pode nos acovardar ou assumir o comando de nossa vida. Afinal, Jesus também promete: “Não vou deixá-los abandonados” (João 14.18). E mais, promete interceder junto ao Pai para que este nos dê “outro Auxiliador, o Espírito da verdade, para ficar com vocês para sempre” (João 14.16). É a esperança que só tem quem está mergulhado no mistério da fé – fé na presença do Mistério. Sentindo-nos amparados, o sofrimento pode até derrubar, mas não podemos cair mais fundo do que nas mãos do Pai.
   Ter fé é poder crer apesar do próprio medo, jogar a rede mesmo que já tenha tentado outras muitas vezes.
   Quem se ocupa por demais em sofrer, em cultivar suas dores e sofrimentos, torna-se chato como um disco de vinil riscado – não tocará nunca toda a música que seria capaz de tocar. Imagine que alguém esteja ouvindo a Nona Sinfonia de Beethoven] e, por causa de um disco ou CD riscados, reclame o tempo todo de como essa música é chata. Está ouvindo só fragmentos mal colocados de uma linda composição.
   Deus não põe cargas. Quando a vida ou nós mesmos nos colocamos cargas, é Deus quem as alivia e carrega conosco.


Texto extraído do Livro Quando a vida dói P. 78 à 81.
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O sentido da vida

http://noticias.universia.com.br
  Duvido que um médico possa responder a essa questão em termos genéricos. Isso porque o sentido da vida difere de pessoa para pessoa, de um dia para outro, de uma hora para outra. O que importa, por conseguinte, não é o sentido da vida de um modo geral, mas antes o sentido específico da vida de uma pessoa em dado momento.           Formular essa questão em termos gerais seria comparável a perguntar a um campeão de xadrez: “Diga-me, mestre, qual o melhor lance do mundo?” Simplesmente não existe algo como o melhor lance ou um bom lance à parte de uma situação específica num jogo e da personalidade peculiar do adversário. O mesmo é válido para a existência humana. Não se deveria procurar um sentido abstrato da vida. Cada qual tem sua própria vocação ou missão específica na vida; cada um precisa executar uma tarefa concreta, que está a exigir realização. Nisso a pessoa não pode ser substituída, nem pode sua vida ser repetida. Assim, a tarefa de cada um é tão singular como a sua oportunidade específica de levá-la a cabo.
   Uma vez que cada situação na vida constitui um desafio para a pessoa e lhe apresenta um problema para resolver  pode-se, a rigor, inverter a questão pelo sentido da vida. Em última análise, a pessoa não deveria perguntar qual o sentido da sua vida, mas antes deve reconhecer que é ela que está sendo indagada. Em suma, cada pessoa é questionada pela vida; e ela somente pode responder à vida respondendo por sua própria vida; à vida ela somente pode responder sendo responsável. 


Texto extraído do Livro Em busca de sentido. P. 133

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Oração é troca

http://www.akpool.de
   Oração é troca entre humano e Deus. Martim Lutero já aconselha: ''Ore como se tudo dependesse de Deus, aja como se tudo dependesse de você''. É um bom conselho!
  Na capela Keble do Colégio de Oxford, no Reino Unido, há o original da pintura de Holman Hunt intitulada A Luz do Mundo. A pintura apresenta Cristo segurando uma lanterna e batendo numa porta fechada, sem trinco para o lado de fora. O artista deixa um precioso recado nessa delicada pintura: se o trinco da porta está do lado de dentro, somente quem estiver dentro da casa tem o poder de abri-lá, deixando a vida entrar. Para que a vida habite em mim é preciso que encontre um espaço aberto em mim para que possa entrar.
    A oração é esse momento em que portas são destrancadas e janelas escancaradas para que um novo vento possa soprar ali. Para que mofos e ranços possam ser removidas e cheiros novos encontrem lugar.
  A preocupação da gente e a graça de Deus tocam-se na oração – quando céu e terra se encontram. É quando o ser humano se dá conta que sozinho consegue somente ir até um determinado ponto do caminho, mas com Deus vai muito mais longe. Então é capaz de clamar com o salmista: “ E se tenho a ti, que mais poderia querer na terra?” (Salmo 73.25).
http://ibmproseuchomai.blogspot.com.br
     Quando sentimos vontade de orar é porque estamos com saudades. Assim, na Santa Ceia – no pão e no vinho – alimentamos-nos da ausência sempre presente de Cristo. Ele mesmo recomendou que o fizéssemos em sua memoria. Quer dizer que celebrar a comunhão na Santa Ceia é um jeito de matar  a saudade.
     Oração é estar só sem estar. É pena que nós ocidentais, como descreve Frei Betto, tenhamos tanta “dificuldade de orar devido  ao nosso racionalismo. Em geral, ficamos na soleira da porta, entregues à oração que se apoia nos sentidos (músicas, dança, mirar vitrais ou paisagens, etc.) ou na razão (fórmulas, leituras, reflexões, etc.). Orar é entrar em relação de amor”. Uma relação de amor pressupõe conversa, assim como Martim Lutero conversa com Deus:

Vê, Senhor, eu sou um vaso vazio,

que carece ser enchido.
Enche-me, meu Senhor.
Sou fraco na fé, fortalece-me,
Sou frio no amor, aquece-me,
faze meu coração arder para que
meu amor transborde,
envolvendo o meu próximo.
Em minha carência só há pecado;
em ti, Senhor,
há plenitude de justiça.
Por isso permaneço contigo.
A ti não preciso dar.
De ti posso receber.
 
Texto extraído do Livro Quando a vida dói, Confiança nos momento de angústia. P. 63 e 64


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