Mais importante do que ouvir a voz de
Deus é responder positivamente a seu chamado. Se conhecer a Deus
implica obediência, suspeitamos de que muitos cristãos ainda não o
conhecem.
Deus nunca deixou de se comunicar com
a humanidade. Ele sempre falou. Os homens, por sua vez, sempre
buscaram caminhos para encontrá-lo.
O primeiro desafio, então, é
distinguir sua voz. Reconhecê-la. O segundo é atendê-la. Tão
importante quando ouvir Deus é obedecer-lhe. Em alguns casos, é o
esperado. Não há sentido em falar com uma pessoa que não está
disposta a obedecer. Em outros, evidencia nosso reduzido espaço
destinado a Deus, limitando seu agir em nós.
Estando em uma situação de
desobediência, o mais indicado não é perguntar pela vontade de
Deus. Antes é preciso retomar e refletir sobre a última vez em que
estivermos nossa vontade. Perceba que a atual situação não é
coerente com o chamamento recebido. Retorne à condição de
discípulo e ponha sentido no que já recebeu de Deus, para que ele
manisfeste novos elementos de sua vontade. Em um estado de
desobediência, não haverá voz de Deus.
Outros até ouvem a voz de Deus, mas
não se comprometem. É comum orarem ou cantarem “eis-me aqui”.
Mas, no dia a dia clamam para que Deus envie substitutos a seu
trabalho. “Eis-me aqui!”, mas “envie o outro”. Supostamente,
o pastor está melhor preparado ou os líderes teriam essa
incumbência. Sempre o outro. Parece que nunca chega a vez dessas
pessoas. Isso não é responder positivamente a Deus; ao contrário,
é terceirizar o chamado recebido. É isso o que o Deus espera? Não.
Ele conta com cada um na vocação em que foi chamado.
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