A oração que Cristo
ensinou, ou Pai-Nosso
Pai nosso que estás
no céu, teu nome seja santificado, venha teu reino, a tua vontade seja feita no
céu e também na Terra, o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, e perdoa a nossa
dívida assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos leves à
tentação, mas livra-nos do mal. Amém.
Essas são as partes mais necessárias, que
precisamos decorar primeiro, palavra por palavra. Deve-se acostumar as crianças
a recitá-las diariamente, ao se levantarem de manhã, ao se dirigirem à mesa e,
à noite, ao se deitarem, sem lhes dar de comer nem de beber enquanto não o
fizerem. Cabe a todo pai de família proceder da mesma forma com empregados e
empregadas: não devem ser mantidos em sua casa se não o souberem ou não
quiserem aprendê-lo. Pois não se pode admitir que alguém seja tão primitivo e
xucro, a ponto de não aprender isso, porque nessas três partes está resumido,
de forma fácil e inteligível, tudo o que temos na Escritura. Pois os chamados
pais ou apóstolos, quem quer que tenham sido, assim fizeram uma síntese da
doutrina, dos costumes, da sabedoria e do conhecimento dos cristãos; esses são
os assuntos ali tratados.
Uma vez entendidas essas três partes, é
preciso saber falar também sobre nossos sacramentos, na medida em que foram
instituídos pelo próprio Cristo: o do Batismo e o do santo corpo e sangue de
Cristo, ou seja, o texto apresentado por Mateus e Marcos, no final de seus
evangelhos, onde Cristo se despediu dos seus discípulos e os enviou.
Texto extraído do Livro Catecismo Maior de Martin Lutero, P. 24
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